domingo, 26 de agosto de 2018

NA CALMARIA DA PRAÇA


Na calmaria da praça
Tudo perde a graça
Na luz da escuridão
Mas a mariposa dança
Com um sorriso de criança
Para alegrar a solidão

Que perdeu um pé de tamanco
Dorme sozinha num banco
Sonhando com primaveras
E viagens ao redor do mundo
Mas vive no submundo
Entre verdades e quimeras

E santos do pau oco
Namora um poeta louco
Um desvairado da rua
Pobre cachorro sem dono
Que só não ta no abandono
Porque diz que é noivo da lua

Escrito as 21:07 hrs., de 26/08/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

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