quinta-feira, 9 de agosto de 2018

FRIO INDOLENTE


Ai mais esse frio indolente
Que congela a alma da gente
Preciso de um cobertor
De preferências de orelhas
Estancar os buracos das telhas
Pra não molhar o meu amor

Que está quase sem roupa
E eu com a garganta rouca
De tanto falar de paixão
E das coisas boas da vida
Na longa estrada percorrida
Até chegar ao coração

Onde deve estar minha alma
Seguindo o destino da palma
De minha mão calejada
Querendo encobrir o desgosto
Todo cheio de rugas no rosto
A pronto pra tombar na estrada!

Escrito as 10:29 hrs., de 09/08/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

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