terça-feira, 28 de agosto de 2018

EMANUELLE


Emanoele eu me lembro
Que foi no mês de setembro
Quando a lua se escondeu
Te vi na tela do cinema
O teu rosto era um poema
Coração forte bateu

A lanterna do corredor
Flagrou o nosso amor
Na escuridão da sala
Fostes minha namorada
E toda a platéia calada
Eu fiquei quase sem fala

A Emanoele do cinema
Fazia parte do esquema
Da tradicional Hollywood

A lanterninha se apagou

E o tempo em minha vida passou

Na distante juventude!


Escrito as 09:07 hrs., de 28/08/2018 por

Nelson Ricardo Ávila

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