Num pedaço de folhinha
Meia folha de pergaminho
Escrever com um carvão
A mesa pode ser o próprio chão
Talvez eu compre um caderninho
Nesse poema um recado
De um pobre apaixonado
A explodir de solidão
Se não, quero sumir no mundo
Me jogar num poço fundo
No arrebentar de um coração
A corda da viola rebentou
Minha paciência esgotou
Já não consigo mais cantar
Preciso ser adotado
E devidamente amado
Só assim prometo me calar!
Escrito as 20:25 hrs., de 06/11/2019 por
Nelson Ricardo Ávila
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