Pessoa do tempo antigo
Sentado em minha cadeira
É a poltrona da saudade
De minha tenra mocidade
Eu que nasci a beira
Do precipício das ilusões
Conservando as tradições
Dos bons costumes pessoais
Pintando o rosto e o corpo inteiro
Quando no mês de fevereiro
Pra desfilar nos carnavais
Marquei com sangue a morena
Linda flor de açucena
Eu agora menino taludo
E ela metida a banba
Abre os braços pro samba
É agora que vou com tudo!
Escrito as 19:09 hrs., de 18/12/2019 por
Nelson Ricardo Ávila
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