quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

O HOMEM DA LUA CHEIA


Hoje é dia dezoito
Quando acontece o coito
Entre a consciência e o desejo
Porque se a lua é nova
É quando a virginal prova
E sente o ósculo do beijo

Do raposão gigantesco
Que apesar de ser fresco
Ele corda dos dois lados
É o homem da lua cheia
Que as vezes permeia
E ele chega transladado

Cheio de anéis nos dedos
Revelando seus segredos
Bota o olho e tasca
Atacando dos dois lados
Dois corpos estatelados
Em cada gesto uma lasca!

Escrito as 09:04 hrs., de 18/12/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

Nenhum comentário:

Postar um comentário