segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

NEM UM NACO DE POESIA


Hoje nem um naco de poesia
Mergulhado num mar de heresia
Só agora que vim à tona
Sentado no meu banco de poeta
Agora então traço a reta
Essa coisa não se abandona

Pois a poesia é minha vida
Vivo procurando uma saída
Para encontrar o caminho do amor
Numa estrada cheia de pedras e espinhos
Como fazem falta os carinhos
De alguém que não apunhale com dor

Porque a solidão me apunhala
Mas o coração não se cala
E pula dentro do peito
Não há mal que não se cure
E a dor por mais que perdure
Para amar sempre tem um jeito!

Escrito as 17:16 hrs., de 30/12/2019 por
Nelson Ricardo Ávila


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