quarta-feira, 30 de setembro de 2020

A GATA DO OLHO AZUL

Amanhã eu me mando Sete e meia embarcando Poltrona nove da Une Sul E depois na Ouro e Prata Pra ir visitar uma gata Que tem o olho azul Coisa linda de se ver Que dá o maior prazer Estar na luz daquele olhar Que mora no Rio da Saudade No ninho da felicidade Eu quero muito beijar A boca da noite escura Num abraço de ternura Nadar no rio das ilusões E comer a fruta no pé Depois trocar cafuné Ascendendo o fogo das paixões! Escrito as 17:04 hrs., de 30/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

A BELA DE ALEM MAR

Voa pássaro voa E leva numa boa Meus pensamentos pro ar Leva no bico uma flor E uma carta de amor Pra quem mora além mar Alguém que ficou na lembrança E eu conto com a esperança E com o destino promissor Que um dia ei de encontrar Alguém que mora além mas E esse alguém é meu amor Vivo tão sozinho e triste Mas um grande amor existe Bem alto numa copa Que conheci e muito amei Foi a bela que encontrei Quando estive na Europa! Escrito as 17:22 hrs., de 28/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

A LUZ NO FIM DO TÚNEL

Em frente nos pensamentos Mais de quatrocentos Aplausos por semana Cantando e declamando Enquanto o tempo passando Se muito não me engana É nas nuvens do passado E com o âmago brotado Das flores do jardim Que hoje à tarde no verão Há um acorde de violão Que soa dentro de mim Como um cantar de passarinho Enquanto sigo sozinho Pelo fio da corda bamba Vejo no fim do túnel uma luz Saudando o poema que compus E no entardecer o sol descamba! Escrito as 15:52 hrs., de 28/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

domingo, 27 de setembro de 2020

UM RAMO DE AMOR

Vamos nessa minha flor Vê se brota um ramo de amor E crava suas raízes em terra E para com esse maldito ciúme Transpira em mim o teu perfume Porque nossa relação não se encerra Ela está mal começando E eu estou preparando Para a nossa lua cheia É lá que quero sorver o mel Eu te ofereço de presente o anel Meu amor por você se incendeia E pega fogo no estopim Para uma paixão sem fim Venha quero te pegar no colo Te beijar na linda boca Numa fúria tão louca E nos amar no solo! Escrito as 10:49 hrs., de 27/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

sábado, 26 de setembro de 2020

Meu bem quero te encontrar Vamos nós dois contornar Os anéis de saturno Eu ando me sentindo um trapo E queria bater um papo Num horário assim no turno Depois entremos ao planeta Quero tirar da gaveta Um par de alianças de ouro Pra pedir-te em casamento Te amo de todo o sentimento Estou usando calça de couro Que comprei em outro planeta E abrindo a minha gaveta Tenho camisas finas e gravata E antes que me venha o sono Podes me tirar do abandono Linda e sedutora mulata! Escrito as 20:27 hrs., de 26/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

A MORENA CHAMADA CHANDA

Nas areias brancas de Cancun Eu navegava em um Barco a vela da liberdade E quando chegava dos mares Eu percorria os bares Em busca da tal da liberdade E uma morena chamada chanda Num pequeno bilhete me manda Homenageando o meu cantar Já que sou bom de bolero E nos poemas me esmero Então resolvi declamar Depois de dito o poema Eu ganhei a morena, A prata e o ouro do pai dela Os meios justificam os fins Agora moramos nos jardins De Gramado perto de Canela! Escrito as 15:14 hrs., de 26/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

REINICIANDO A VIDA

Reiniciando a vida A procura de uma saída Para um mundo sem problemas Que a razão não nos abandone Quero tripular meu drone Para ir recitar poemas Nos palcos da ilusão O meu pobre coração Clama por um novo amor Que venha da sinceridade Trazendo uma mala de felicidade Pra gente se estatelar ao calor Do verão que logo chega Venha pra cá minha nega E vamos fazer coisa nenhuma Já que quebramos a cama Vamos nos amar na grama Enquanto o mundo se apruma! Escrito as 13:50 hrs., de 26/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

PELAS ÁGUAS MANSAS

La vou eu pelas águas mansas Alisando as tranças Da sereia encantada Das profundezas do mar No meu barco a navegar Ao lado da bem amada Vamos comer um quibe Numa taberna do Caribe Na costa jamaicana E lagostas trufadas Ao longe ouço trovoadas Depois vamos amar nas camas De dum hotel que treme Amanhã volto ao leme Depois do banho nas areias E em seguida mergulhar nas profundezas Só pra apreciar as belezas Lá no ninho das sereias! Escrito as 17:09 hrs., de 25/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

PERDIDO EM TERRAS ESTRANHAS

Segue a vida no tempo Estou achando que o vento Trará chuvas em breve Aqui pelas ruas tão belas E lindas praças de Bruxelas Quando não cobertas de neve Vou pra perto do oceano Eu já bolei um plano De me refugiar num navio De baixo da saia da cozinheira E na travessia de primeira Me encolhendo todo de frio Desembarcarei no Brasil Portando o meu cantil Com água benta europeia E com o velho violão afinado Para cantar um dobrado Diante da distinta plateia! Escrito as 5:51 hrs., de 25/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

OS MEUS SONHOS E MALUQUÍCES

Os ventos são realmente medonhos As flores enfeitam os meus sonhos Como se eu voasse em pensamentos Para os infinitos imaginários Mergulhos em enormes aquários Ou nas asas dos meus sentimentos Falei tanto e não disse nada Sigo em frente de minha jornada Estarei sonhando ou acordado? Não sei porque ninguém me disse Ou fui tomado pela caduquice Talvez eu esteja embriagado Pelo amor à primavera Nesse mundo de tanta quimera Se não me esborrachar no asfalto Então eu tiro o meu chapéu Vou namorar as estrelas do céu E me casar com a lua lá no alto! Escrito as 14:43 hrs., de 24/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

NOS MARES DA ILUSÃO

Como dói uma saudade Desde a nossa mocidade Ainda antes dos dezoito Nos bailes de antigamente Minha memória não mente Eu era um menino afoito O beijo que você me deu Quando tudo aconteceu E a gente se amou de verdade Só de lembrar eu choro E entre lagrimas imploro Onde anda a felicidade Peguei o trem do mundo Mergulhei fundo Nos mares da ilusão Mesmo dormindo te chamo Por Deus como te amo Meu amor minha paixão! Escrito as 11:27 hrs., de 24/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

LAGO DE AMOR SAGRADO

Eu quero falar Na hora de deitar Fazer amor de luz acesa Dois corpos apaixonados Nos dois deveras eriçados Com palavras de amor com certeza Teu lago de amor sagrado Que há de ficar inundado Das gotas brancas do prazer Num comprometimento total Com meus gemidos de animal Na hora em que a lua nascer Testemunhando a copla sem pecados Depois nos dois ali estatelados Como soldados voltando da guerra A gente ouvindo o toque dos banjos E os aplausos dos anjos Abençoando a paixão e o amor na Terra! Escrito as 16:40 hrs., de 23/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

TIKITA LOUCA

Com a voz um pouco rouca Ao lado da Tikita louca Na bela manhã de primavera Nesse sol batendo no rosto A vida me da muito gosto No marco de mais uma era Crianças no pátio a brincar Passarinhos lindos a voar Pelos ares da liberdade E o perfume gostoso da flor É a harmonia, a paz e o amor Tudo ao sabor da felicidade Nesse lugar tudo é bom Desde o chocolate e o bombom O orvalho a beira da estrada O conforto nos braços de Tikita Que com seu sorriso me excita E seus beijos de mulher amada! Escrito as 10:21 hrs., de 23/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

terça-feira, 22 de setembro de 2020

NAS ASAS DO TEMPO

Preciso engolir o chá Com raízes de tajujá Receita tupi guarani Recordando o meu passado E com os dedos no teclado É o que agora faço aqui Uma canção de outrora Que voa mundo a fora Nas asas da saudade Deixando cinzas pra traz E o tempo se desfaz E nos joga na eternidade Chega de viver de ilusão Adeus amor e paixão Quarenta minutos do segundo tempo Onde anda a jovialidade de menino Já estamos por conta do destino Folhas que secam e voam com o vento! Escrito as 17:51 hrs., de 22/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

A MORENA DA POLTRONA AO LADO

Sentei-me na poltrona onze O meu anel de bronze Entreguei a pessoa ao lado Com pedido de casamento E um colar cento por cento Eu sou moreno bronzeado Nascido no Alabama E criado em Uruguaiana Na ponta sul do Brasil Comendo pão com banha E a bela morena me ganha Descemos no aeroporto a mil Agora é pão com salame Numa taberna em Miami Regado com coca cola Vamos selar casamento E morar em apartamento Amando e tocando viola! Escrito as 16:50 hrs., de 22/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

OS BEIJOS DE IRACEMA

Agora são dezesseis e vinte Minha vida é no requinte E nas folhas secas do mato Uma casinha pequenina Eu e minha morena menina Pegamos água no regato E nos banhamos na cascata Nas profundezas da mata Nossa vestimenta é uma tanga O barraco não tem telhas E nos bebemos mel de abelhas E também licor de pitanga Sou marido de Iracema Seu belo corpo é um poema A gente dorme na rede Provocando os bons desejos Iracema me cobre de beijos E é aí que eu mato a minha sede! Escrito as 17:31 hrs., de 21/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

A VIDA É UM POEMA

Que gostosura de vida Tem o sabor da comida E a selva é bem florida E a tal da mulher então Bate bate um coração Numa dor gostosa e sofrida Assim eu gosto de viver O tempo todo a escrever Os meus poemas de amor A conquista da liberdade Na paz, harmonia e felicidade As vezes sinto um torpor Vontade de abater uma lebre E trazer pro meu casebre Porque lebre é coisa boa Dorme com a gente na cama E a safadeza nos chama Pra ficar pensando atoa! Escrito as 13:03 hrs., de 21/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

MINHA ETERNA NAMORADA

É mais um dia na conta Quando a primavera aponta Em sua carroça enfeitada Com cavalos brancos puxando As malas já descarregando A prima é minha namorada Foi numa carta apaixonada Deixando a entusiasmada E veio me procurar Vamos ver se vai dar certo Eu sou um garoto esperto E preciso lhe conquistar A Vera é por demais bonita E meu coração palpita Quando vê essa beldade Essa mulher sempre foi bela E sei que é com ela Que terei felicidade! Escrito as 11:28 hrs., de 21?09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

AO LUAR DA LUA CHEIA

Ao luar da lua cheia O meu corpo se incendeia No carnaval de fevereiro Na passarela do Porto Seco A Escola de Samba do Beco Levanta o povo inteiro Onde a mulata Janaína Sempre desfila lá em cima Do carro alegórico da frente Ela vestida de quase nada Mas eu quero essa nega pelada Num lugar onde a gente Posse sambar na ilusão Quero cair nessa tentação Com a nega do Rio de Janeiro Pra que rebole no meu tapete E eu cante a ela em falsete E a gente se ame o tempo inteiro! Escrito as 19:49 hrs., de 18/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

NA JANELA DO JARDIM

Meu amor o que é que eu falo Se de noite ou de dia exalo O desejo de tua alma És meu sonho de consumo As vezes perco o rumo Mas preciso agir com calma Pelas ondas da tevê Talvez eu chegue até você Do outro lado da rua Na janela do jardim Manda um sinal para mim Na hora do clarão da lua Que entro pela janela Te acho linda e bela És tema de um poema Sou um moço bem apessoado E moro aqui do teu lado Quem sabe a gente bola um esquema! Escrito as 15:54 hrs., de 18/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

O PECADO DA TRAIÇÃO

Favor, não fujas de mim A coisa não é bem assim Me aceite de volta Eu ando muito sofrendo Vivo triste só bebendo Minha veia de ébrio se solta Quando caio na gandaia Foi ontem lá na praia Não resisti a tentação De uma morena retaca Caí nos braços da mulata Cometendo o pecado da traição Mas eu juro por Deus Volte para os braços meus Vamos amar vendo tevê Estou com os olhos vermelhos Eu juro a teus pés de joelhos Que o amor da minha vida é você! Escrito as 13:11 hrs., de 18/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

UMA PÉTALA EM FLOR

Mordi uma pétala em flor Foi na verdade um beijo de amor Daquela coisa linda no campo Como flores de primavera O meu verso não tem quimera A caixa de doce eu destampo Para adoçar a boquinha dela Que sorrindo fica mais bela Ao destino eu proponho Ser devidamente abençoado Ando maluco de apaixonado Minha vida é um mundo de sonho Pela flor de primavera Mas que belo que era Dois pombinhos na escola Trocando aqueles olhares Pensamentos vão aos ares Como se fosse uma bola! Escrito as 18:17 hrs., de 17/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

A LOIRA DO TREM

Te esperei na estação Quando puseste o pé no chão Bela como sempre sorrindo Chegaste no trem das quatro Me chamando de meu gato Nunca vi gesto mais lindo Essa é a loira do trem Que outro dia comprei Num desses briques europeus Chegaste falando inglês E eu no meu javanês Com alguns erros que são meus Agora mora em meu barraco Já estou idoso e fraco De coração apaixonado De um jeito assim sem dor A gente faz amor Ainda dou conta do recado! Escrito as 16:41 hrs., de 17/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

AS FOLHAS VIRGENS

Pelas asas da liberdade Em busca da felicidade Nos braços de alguém qualquer Desbravando continentes Onde estão os ventos quentes E as folhas virgens de uma mulher Nos jardins da vida espanhola Onde afino e toco minha viola Pelas janelas da França Não importa se na paz ou na guerra Eu quero estar na Inglaterra Onde a imaginação alcança Eu sou da terra Brasis No carnaval peço bis No Rio ou em Bruxelas Pra isso eu crio esse poema Quero trazer comigo uma morena Mas se não der pode ser uma branquela! Escrito as 14:33 hrs., de 17/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

O MUNDO DO PENSAR

Poetando em busca da paz Essa chuva caindo me traz Uma tremenda agonia De ficar preso em casa Porem o relógio não atrasa Enquanto isso faço poesia Poetando sobre o bem e o amor Esperando o verão e o calor Pra cair nas águas do mar Guarda sol, cadeira e água de coco Esse tempo chuvoso é louco Me leva ao mundo do pensar Eu sou a paixão e o amor Tenho um puro coração sem dor E que ainda não tem dona Estão abertas as inscrições Salve, salve as ilusões Ao amor eu peço carona! Escrito as 187:07 hrs., de 16/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

SARAGOÇA

Chá das cinco em Saragoça Na hora em que a moça Veio trazer a bandeja Com sorriso surpreendente Passou um filme em minha mente Moça sente-se aqui e esteja Passa ser minha funcionária Pra toda a labuta diária Linda dama de companhia O Brasil é teu destino Tenho um coração de menino Te quero na invernia Atravessamos os grandes mares Com destino a Buenos Aires Depois Santiago do Chile De volta à Capão da Canoa Em minha casa numa boa E rodando no meu uno mille! Escrito as 17:14 hrs., de 16/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

LAGRIMAS DE PAIXÃO

Chove lagrimas de paixão Águas que enchem um ribeirão E depois evaporam pelos ares Brotando as flores da primavera Num mundo de tanta quimera E de risos em todos os bares Eu sou da estrela solar Que vim para ficar Até o dia em que Deus quiser Me aninho em qualquer continente Vivo feliz e contente Num país de um planeta qualquer Seguindo a vida de solidão O destino na palma da mão Plantando a semente da verdade Levando a vida num sorriso É de um amor que eu preciso E viver no reino da felicidade! Escrito as 14:55 hrs., de 16/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

MOLECA ATREVIDA

Com o meu rosto molhado Estou aqui ao teclado Relatando a minha dor Por estar neste abandono Perdendo noites de sono Com saudades do meu amor Minha moleca atrevida Por toda esta triste vida Estarei a te esperar Não sei viver sem você Desfilando quase nua na tevê Só para me provocar Um dia eu quebro essa tela Morena cor de canela Os ciúmes são medonhos Não decrete o meu fim Por favor volte pra mim Venha embalar os meus sonhos! Escrito as 09:54 hrs., de 16/09/200 por Nelson Ricardo Ávila

terça-feira, 15 de setembro de 2020

FLORISBELA

Canta canta meu vilão E adoça o meu coração Que anda muito entristecido Por falta de um grande amor Ameniza a minha dor De tanto que tenho sofrido Mandado embora do emprego Já não tenho mais sossego As contas se acumulando E ameaçado de despejo Sem ter o sabor do beijo Com Florisbela vivo sonhando O grande amor da minha vida Ó doce amada e querida Vou trabalhar limpando buero Volta pra mim por favor Se eu não tiver o seu amo Vou entrar em desespero! Escrito as 22:11 hrs., de 15/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

CARA E COROA

Abrindo a tela branca Abrindo a tela branca Que nesse momento destranca Computador bem aplumado Lá fora um vento forte Espero estar com sorte Pra fazer um poema rimado Escrever o nome de alguém Quero apostar um vintém Que em seguida ela aparece Bota a cara na janela Cada vez sempre mais bela Coroa que não envelhece Já a beira dos quarenta e cinco Dona do barraco de zinco Levando a vida de solteirona Que bate roupa no lajeado Ando doido de apaixonado Um dia eu traço essa dona! Escrito as 17:07 hrs., de 15/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

UM PÁSSARO APAIXONADO

Tudo pronto pra começar Abrirei as asas pra voar No voo amigo da leveza Adeus terra concedida Pois eu seguirei minha vida Disso tenho certeza Pelos céus da imaginação Sou um pássaro de coração E tenho um mano de alma gêmea Que é outro pássaro empenado Eu vivo sempre apaixonado E preciso de ter uma fêmea Quero voar pela Amazônia Até o sul da Patagônia Minha amada é uma pinguína Que virá comigo pelos ares Para um casebre em Buenos Aires Dançar tango na Argentina! Escrito as 18:05 hrs., de 14/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

OS TEUS LINDOS OLHOS MORENA

Os teus lindos olhos, morena Matéria prima deste poema Realçando esse corpo sedutor Que passa na minha frente e rebola Sempre que volta da escola Exalando uma coisa chamada amor Há morena linda e caprichosa Que abusa de ser dengosa Que põe a língua pra mim Passando a mão no meu queixo Eu sou uma pedra de seixo Que fico olhando até o fim Quando tu falas que me ama Que conhece a minha cama No meu quarto de apartamento Localizado no quinto andar Eu juro que ainda vou te amar Com o mais puro sentimento! Escrito as 10:52 hrs., de 14/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

domingo, 13 de setembro de 2020

A LEBRE MORENA

No campo rola A gorducha da bola É o time que se move Enquanto a chuva não vem Logo mais eu pego o trem O minhocão que se move Na direção do casebre Onde mora minha lebre Um bicho chamado mulher Uma morena de prima Que sempre me bota pra cima Isso é tudo que um homem quer Daqui a pouco o chá das cinco No velho barraco de zinco Então é pra lá que eu vou Pra ganhar os beijos dela E o pudim com sabor canela E o meu tempo já se encerrou! Escrito as 16:3 hrs., de 13/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

sábado, 12 de setembro de 2020

AMOR SABOR CARAMELO

No meu barraco de zinco Vai rolar o chá das cinco Com poemas de minha ideia Eu escrevo e declamo Mas agora te chamo Pra fazer parte da plateia Sente-se na fileira da frente Pois ficarei contente Com teu sorriso de princesa Venha de vestido amarelo És meu pudim sabor caramelo Será um momento de nobreza Eu e tu ou tu e eu o destino me concedeu te despetalar inteira em flor E hoje à noite vai ser Um grande jubilo de prazer Poder desfrutar do teu amor! Escrito as 16:52 hrs., de 12/09/020 por Nelson Ricardo Ávila

MINHA FLOR DE PRIMAVERA

Recuperar o tempo perdido Desde o dia de eu ter partido Do porto dos teus abraços E dos beijos da solidão Hoje embora na escuridão Tentando encontrar teus passos Minha flor de primavera Tão bonito que era O nosso amor de paixão Desde a aurora de nossas vidas As flores muito mais coloridas Que brotavam do coração Porque você foi embora Não entendes que agora Não quero mais teu abraço Que nem um recado me manda Não sabes que a fila anda Agora tem gente nova no pedaço! Escrito as 13:22 hrs., de 12/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

LUA LOIRA

São tantas flores coloridas Simbolizando vidas E marcando eras O tempo vai passando A humanidade caminhando Já são tantas primaveras Ainda estamos no inverno Que o frio penetrou no cerno Molhando minha esperança E irrigando o meu sol No frio eu puxo o lençol O edredom é curto mas alcança Então a solidão aflora Mas no momento de agora Estou namorando a lua E como a lua é quente Para o prazer da gente Quando essa loira vem nua! Escrito as 16:00 hrs., de ponto de 10/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

RITINHA

Caneta de pena e tinteiro Caneta de pena e tinteiro Faço um poema inteiro Num pedaço de papel de pão Pra filha da nossa vizinha O nome dela é Ritinha A minha doce paixão Que sonho e me viro na cama Volta e meia ela me chama Pra saber que hora são No relógio despertador Na mesa do corredor Bem na entrada do salão Compro bala e dou pra ela Essa menina é tão bela Verdadeira princesinha Quando tiver maioridade Eu roubo essa beldade Que ainda há de ser minha! Escrito as 14:01 hrs., de 09/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

LINDO FLORETE DE MULHER

Ando louco pra namorar Até acho que vou roubar Um beijo daquela empregada Que anda sempre de saia curta E a vontade não me furta Agora está na sacada Limpando vidros com afinco Mas no meu barraco de zinco Nem tem vidro pra limpar Se ela der bom trato ne mim Eu roubarei de algum jardim Um buquê de rosas pra lhe entregar É vizinha do meu barraco E ela sabe que não sou fraco E tenho tudo o que ela quer Eu só quero o coração dela Amar por inteiro a bela Um lindo florete de mulher! Escrito as 12:57 hrs., de 09/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

SEM CONTRA INDICAÇÃO

Inspiração é coisa rara A poesia não para E já mais deve parar Muito pelo contrário Fazer um poema diário Que é para a cultura prosperar Quem não gosta de poesia Vive sempre na utopia E sem sentido na vida Fornece auto estima É coisa que nos ensina Mostrando qual a saída Na poesia eu falo de amor O melhor remédio pra dor Sem contra indicação Pra sair de um poço fundo E voar solto no mundo De acordo com a imaginação! Escrito as 10:13 hrs., de 09/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

terça-feira, 8 de setembro de 2020

CHINELO VELHO RASGADO

Bate-me um sono Eu sou um cão sem dono Minha dona me jogou na rua Por causa da maldita cachaça Meu lar é num canto da praça E a noite eu durmo com a lua Que a dias não me aparece Eu sempre rezo uma prece Mas parece que não quer me ver Chinelo velho rasgado E meu terno todo amassado E todo o dia a chover Nem o sol e nem a lua Vivo a verdade nua e crua Cai a chuva e me molha Tem uma morena que passa Pisca o olho com toda a graça Dá um sorriso quando me olha! Escrito as 19:31 hrs., de 08/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

P0EMA NOSTÁLGICO

Enquanto a chuva não sessa Em minha mente ingressa O desejo de fazer poesia E lá vão dedos no teclado Ou lápis num papel amassado Um poema de nostalgia Falando de amores passados De homens embriagados De amor e de paixão E as mulheres de outrora Loiras e mulatas de agora Nos mares e navios da ilusão Lá vou eu na minha humilde canoa Tentando chegar à Lisboa Se a canoa furada não virar A que saudades do meu querido Portugal Onde a loira fenomenal Mora longe do meu coração Fugiu atravessando oceanos Levando embora os meus planos Só restou a triste recordação! Escrito as 10:27 hrs., de 08/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

CHUVA COM POESIA

Muita chuva com poesia Nesse importante dia Da independência do Brasil Com a bênção de Jesus Cristo Quando Dão Pedro deu o grito E sacou de seu cantil Pra beber um gole d’àgua E afogar a sua mágoa Que sentia de Dom João E de Carlota Joaquina Vou fechar a cortina E passar pano no chão Sete de setembro indo embora Pode fazer a sopa que agora Deu-me uma fome danada Que depois eu lavo os pratos E ainda dou de comer para os gatos Te arruma pra mim sua danada! Escrito as 19:11 hrs., de 07/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

OS ATALHOS DA PALXÃO

As árvores balançam seus galhos E eu sigo pelos atalhos Da ilusão do saber Por entre rios e cascatas Onde as loiras e as mulatas Precisam um dia conhecer A natureza dos deuses Preciso seguir muitas vezes Pelas brenhas da morena Que ao beijar morde meus lábios Mas eu vim do mundo dos sábios E disso eu crio um poema Para essa morena sabida Que rebola toda exibida Só pra provocar meu saber Aí o coração pula no peito A gente se ama de todo o jeito E o nome disso é prazer! Escrito as 10:47 hrs., de 07/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

domingo, 6 de setembro de 2020

A FANQUEIRA TENTADORA

Ao rolar da chuva fina Quando desfila na retina A fanqueira no Faustão Depois que a bola parou Meu peito quase enfartou Essa garota é um tesão Um ramo de lírio envergou Eu vi quando a folha murchou A bailarina quebrou tudo Até a tela da minha televisão A bela dançou comigo no salão O meu bairro inteiro parou Eu vou deixar de ser bobo E inscrever-me na Globo Quero dançar no Faustão E enriquecer a retina Pra ganhar uma bailarina E fazer as vontades do meu coração! Escrito as 18:38 hrs., de 06/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

A FLOR AMARELA

O meu poetar é do meu jeito Porque o que é bom já nasce feito E é por isso que nasci pronto Se eu vejo a magrinha rebolando Eu vou logo me deitando Que é pra eu não ficar tonto Porque essa menina me tonteia Outro dia rasguei um pé de meia De tanto dançar com ela Ela é chegada numa salsa Porei eu sou o bom pé de valsa E já dancei com a flor amarela É o apelido da menina Depois que ela abre a cortina E deixa o clarão da lua entrar É aí que começa a nossa história A Flor Amarela é minha glória Ela apaga a luz pra nós dois namorar! Escrito as 15:27 hrs., de 06/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

sábado, 5 de setembro de 2020

ATRAVESSANDO PRIMAVERAS

Eu vivo no passar das eras Atravessando primaveras E escapando à salvo dos invernos Já não bastasse o outono O pobre cão sem dono Chega ao verão dos infernos Aos quarenta graus de calor Que se não fosse o amor Que mora dentro do coração Este pobre desafortunado Já teria sido enterrado Nas covas da ilusão Esse cão velho sou eu Que o mundo inteiro esqueceu Até a mulher que um dia foi minha hoje flutua de asas abertas quando dorme em sonho desperta E lembra que um dia já foi rainha! Escrito as 17:55 hrs., de 05/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila
Se está muito miudinho Eu vou sair ao passinho Pelas ruas da cidade Em busca do clarão da lua Que hoje ela virá nua Pelas trilhas da liberdade O meu lar e o abandono Que nas minhas noites de sono É o sonho que me acalenta Tanto dormindo como acordado Eu vivo o sonho sonhado E a inspiração sempre aumenta De escrever num papel de pão Mais um poema de paixão Pra minha bela namorada Que sobre os laçaços do açoite Ela só aparece de noite E sempre toda iluminada! Escrito as 16:04 hrs., de 05/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Com meu lápis de ponta preta E um papel do fundo da gaveta Eu vou rabiscar teu nome Pra ver se mato a saudade Ana Rosa da Piedade De noite eu sinto fome E sede dos teus beijos Transbordando em desejos Na cama da solidão Com a luz sempre apagada E perco o sono na madrugada Com dor de amor e de paixão Porque você foi embora Por favor volte agora Se errei peço perdão Que isso não se repita Uma mulher tão bonita Já mais merece traição! Escrito as 21:37 hrs., de 04/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

MEU RAIO DE LUZ

É hora de chegar junto Pois trago um assunto Que a nós dois interessa Na noite de sexta feira Nosso amor para a vida inteira E namorar é bom à bessa Deixe a sala arrumada Nossa cama enfeitada Com flores da primavera Até um poema eu compus Vamos bailar a media luz Numa sensação sincera Eu te amo e tu me amas Já a mais de muitas semanas Quando o nosso amor começou Ao fim de minhas noites sem sono Ainda era em meados de outono E o sol nunca mais de apagou! Escrito as 19:18 hrs., de 04/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Na tranquilidade do momento Pra quem tem astúcia e talento Coisa melhor não há E se o mala encher o saco Eu mostro que não sou fraco E mando ele, vai te catá Eu quero música de amor Porque me bate um calor Que não sei donde vier E descubro a necessidade De encontrar a felicidade Nos braços de uma mulher Porque estou vivo e saudável E o meu corpo é palpável À paixão e os desejos Por um chá de casca de maçãs Com o aroma das manhãs E o néctar de alguns beijos! Escrito as 10:31 hrs., de 03/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila