segunda-feira, 21 de setembro de 2020

OS BEIJOS DE IRACEMA

Agora são dezesseis e vinte Minha vida é no requinte E nas folhas secas do mato Uma casinha pequenina Eu e minha morena menina Pegamos água no regato E nos banhamos na cascata Nas profundezas da mata Nossa vestimenta é uma tanga O barraco não tem telhas E nos bebemos mel de abelhas E também licor de pitanga Sou marido de Iracema Seu belo corpo é um poema A gente dorme na rede Provocando os bons desejos Iracema me cobre de beijos E é aí que eu mato a minha sede! Escrito as 17:31 hrs., de 21/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

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