terça-feira, 15 de setembro de 2020

CARA E COROA

Abrindo a tela branca Abrindo a tela branca Que nesse momento destranca Computador bem aplumado Lá fora um vento forte Espero estar com sorte Pra fazer um poema rimado Escrever o nome de alguém Quero apostar um vintém Que em seguida ela aparece Bota a cara na janela Cada vez sempre mais bela Coroa que não envelhece Já a beira dos quarenta e cinco Dona do barraco de zinco Levando a vida de solteirona Que bate roupa no lajeado Ando doido de apaixonado Um dia eu traço essa dona! Escrito as 17:07 hrs., de 15/09/2020 por Nelson Ricardo Ávila

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