No meu abandono
com cara de sono
as três da matina
a viagem de trem é longa
pra Tonga da Pitonga
no prédio da cantina
tem uma pensão
a meia quadra da estação
é por ali que vou ficar
o orvalho que caia
alí pelas dez me vou a praia
levando a prancha pra surfar
nas ondas azuis da saudade
pois a mama felicidade
que é que eu preciso curtir
pensando muito na morena
eu encerro este poema
e volto pra cama dormir!
escrito as 03:02 hrs., de 14/05/2021 por
Nelson Ricardo Ávila
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