As águas descem da ribanceira
formando a cachoeira
de onde a gente se banha
sou índio matuto da selva
me deito na relva
porque a preguiça me ganha
tenho a índia que cacei
por onde andei
nos outroras da vida
abandonei a cidade
em busca da felicidade
e da bugra amada e querida
comemos fruta e raízes
as nossas matizes
estão nos livros de história
antes do Brasil existir
eu passei a construir
meu nome coberto de glória!
escrito as 15:12 hrs., de 12/05/2021 por
Nelson Ricardo Ávila
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