terça-feira, 4 de maio de 2021

PANDORGAS AO VENTO

Sem perda de tempo solto pandorgas ao vento no parque de minha lembrança passarinhos alegres cantando minha vida vou tocando ainda me sinto criança e criança sempre serei por muitos lugares que andei enriquecendo meu passado em minhas velhas tamancas escorregando nas barrancas com meu violão desafinado sempre dormindo na rua fazendo serenata pra lua e sendo chamado de palhaço chinelo velho rasgado sem nenhum tostão furado e sem receber um abraço depois que ela foi embora se mandou porta fora e eu choro que nem criança sigo escrevendo poesias fingindo ter alegrias pois sempre há uma esperança! escrito as 14:33 hrs., de 04/04/2021 por Nelson Ricardo Ávila

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