VOLTO AO MEU PAGO

Volto ao meu pago muita saudade eu trago ao trote do meu cavalo levantando poeira estrada a fora quero chegar ao romper da aurora ainda ao cantar do galo na base do upa e upa mala de pano na garupa uns pacotes de saudade região missioneira lá pros lados da fronteira que tem cheiro de liberdade a beira de um fogo de chão quero tomar um chimarrão com água do Rio Uruguai porque a saudade me abraça vendo a balsa que passa e pra Uruguaiana se vai foi lá que fui parido aos acordes do gemido da gaita do Francelino pois tenho orgulho profundo quando rapaz caí no mundo seguindo meu próprio destino! escrito as 08:08 hrs., de 09/05/2021 por Nelson Ricardo Ávila