segunda-feira, 10 de maio de 2021

REMANDO MINHA CANOA

Quinze e quarenta e cinco no velho barraco de zinco dez de maio de dois mil e vinte e um pego a pena e o tinteiro tem um pé de pessegueiro e outro de ariticum eu acho estar sonhando já não estou controlando as faculdades mentais mas vou escrevendo poemas pensando nas morenas algumas usam aventais nos balcões de padaria ou colar de pedrarias nas alamedas de Lisboa agora em sonhos a navegar e em sonhos quero chegar remando minha canoa acordo num banco de praça um palhaço a fazer graça palhaço também sou eu vem a polícia me xinga levando a garrafa de pinga o mundo inteiro me esqueceu! escrito as 15:54 hrs., de 10/05/2021 por Nelson Ricardo Ávila

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