E O LENÇO
BRANCO
JÁ NÃO TREMULA NAS COXILHAS
E O VELHO LAÇO SEM PREZILHAS
HOJE SÓ OS RATOS
LAMBEM OS PRATOS
E TOMAM CONTA DO GALPÃO
AS SINZAS DO FOGO DE CHÃO
QUE OUTRORA ARDIA O ANO INTEIRO
A LABAREDA E O BRAZEIRO
O BRILHO DE LÂMINA DE PRATA
CORTAVA EM PARELHA
CARNEAVA A OVELHA
ISSO É QUE ERA FACA
O TAMPO PASSOU
E O QUE SOBROU
SÓ A LEMBRANÇA E A NOSTALGIA
DO PEÃO DA LAVOURA
DO TLIQUE TLAQUE DA TESOURA
NA ESQUILARIA
O MEU PAI PLANTOU VAIDADES
SEMEOU AMBIÇÕES
ALIMENTOU ILUSÕES
HOJE EU COLHO SAUDADES.
AUTOR VAINER
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