quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

COM O BARBEIRO DE SEVILHA


Tô chegando no pedaço
Tal qual um bagaço
De tão cansado que estou
A procura de um ombro amigo
Pra aliviar meu vil castigo
Porque o mundo desabou

Inteiramente em cima de mim
O meu florido jardim
Com suas flores murchando
Chorando de saudade
Pelos raios da maldade
Em cima de mim despencando

A amada fugiu de mim
Foi mais ou menos assim
Com o barbeiro de Sevilha
A dureza daquela bela
Me deixou chorando na janela
E meu coração não mais brilha!

Escrito as 11:07 hrs., de 26/02/2020 por
Nelson Ricardo Ávila

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