Com licença senhora
Posso sentar ao seu lado
Para onde vai esse trem?
Dinheiro no bolso, não tem
Sou um pobre pinto pelado
Vivendo assim sem eira
Como também sem beira
Só comendo o pó da estrada
E tocando minha viola
Pouca gente me dá bola
Estou com a vida lascada
Seja lá o que Deus quiser
A malvada da minha mulher
Me mandou catar coquinhos
Sou traste veio inferrujado
Enxugo meu pranto chorado
Para implorar seus carinhos!
Escrito as 10:50 hrs., de 28/02/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
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