sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

EMBRIAGADO DE PAIXÃO


Eu não sei mais o que faço
Não consigo acertar o paço
Ando cambaleando estrada a fora
Um pedaço de bambu na mão
E na outra o meu violão
Faço serenata ao romper da aurora

Na janela daquela princesa
A rainha da nobre beleza
Que partiu meu coração
Não consigo viver sem ela
Uma morena cor de canela
Vivo embriagado de paixão

E também da birita
Porque uma moça bonita
Se jogou na minha frente
Tão doce como um merengue
Mas é toda cheia de dengue
De perturbar a cabeça da gente!

Escrito as 21:03 hrs., de 21/02/2020 por
Nelson Ricardo Ávila

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