domingo, 7 de junho de 2009

Alô alôTeixeirinha

Alô alô Teixeirinha você deixou saudade
quando dedilhava o seu violão
a Mery com sua cordeona
música cheiro de terra e simplicidade
carregada de pura emoção
da história agente não te abandona.

Eras o maior do mundo
teu reino era absoluto
vendia discos de sul a norte
como o imortal Gaúcho de Passo Fundo
e o inesquecível Coração de Luto
Soledade Terra de Gaúcho Forte.

lembro quando tiravas verso da idéia
eras um artista de fé
ainda mais quando cantavas o Gaúcho de Bagé
animavas o velho e o novo
ovacionado pela plateia
ou entoando Tropeiro Velho pra o Povo.

Teixeirinha porque morres-tes tão cedo
o povo gaúcho de ti tem saudades
quando cantavas Gauchinha Pelotense
ainda escaramuça o teu Tordilho Negro
tuas canções entrelaçavam comunidades
teu talento embalava o povo riograndense.

Lembro ainda quando eu era guri
te ouvia no rádio cheio de emoção
teu repertório era uma rara joia
quando fizes-te a Cobra Sucuri
cantavas pro seu amor Não e Não
e a brincadeira da cobra jiboia.

Cinzeiro amigo me abria o apetite
quando te ouvia na hora do jantar
Teixeirinha te ouço desde criança
quando cantavas motorista sem limite
versos rimados muito fácil de dançar
hoje só resta a saudade e a lembrança.

Vainer de àvila

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