sexta-feira, 31 de março de 2017

UM PÉ DE POEMA


Vou plantar um pé de poema Numa manhã serena Pra que aflore de pressa Que seja uma árvore bonita Vou colocar-lhe uma fita Para que não entre nessa De quebrar-se com o vento Porque não mais agüento Viver ao sol a pino Não nasci bronzeado E sim ter sido fadado A ter alma de menino Quero uma mulher inflável Sedutora meiga e afável Pois estou pensando a esmo Não é isso que se quer Mas se não é verdadeira mulher Então, não tem tu vai tu mesmo! Escrito as 11:26 hrs., de 31/03/2017 por Nelson Ricardo

OUVINDO DO RÁDIO


Eu ligo o rádio pela manhã Tomando meu chá de maçam Ao nascer de sexta feira Chegando o fim de semana Com um sol brilhante e bacana Horizontes, alem fronteira O barco ancorado no porto E a vegetação de abrindo no horto Tem canção romântica tocando E o perfume feminino no ar É a rainha na areia a se bronzear E eu da janela espiando Como é linda a natureza A volta toda colorida E o céu pintado de azul É a vida que passa em Londres Minha amada amante não respondes Porque ficou na América do Sul! Escrito as 07:56 hrs., de 31/03/2017 por Nelson Ricardo

quinta-feira, 30 de março de 2017

NO CINEMA DA ESQUINA


Eu ouço a música que toca Quando entro comendo pipoca Naquele cinema da esquina E então que me ocorre Que é um filme de Love estore Onde tem uma atriz menina De quarenta e poucos anos Que se encaixaria em meus planos O problema é que o filme é estrangeiro E me disseram que ela vem ao carnaval Para um passeio trivial Lá pelo mês de fevereiro Então vou ter que ir ao Rio Quando senti um abraço, um arrepio Que do lado me cutucava A amada amante de outrora Calma meu amor mas agora, Era o filme que começava! Escrito as 16:33 hrs., de 30/03/2017 por Nelson Ricardo

FOLHAS DE TREVO


Mais algo que escrevo Sobre folhas de trevo De florzinha inocente Folhinha de trevo na camisa Aproveitando a brisa Que depois do sol nascente Refresca meu corpo inteiro Não estamos em janeiro Mas o calor continua A mulherada se bronzeando E eu ali espiando Procurando no céu a lua Mas a lua não aparece Então na vida carece Sorver uma água de coco Trazida lá da cantina Dar uns pegas em Janaína Eu já estou ficando louco! Escrito as 13:48 hrs., 30/03/2017 por Nelson Ricardo

A CORRENTE DO TEMPO


Se a inspiração abunda E a vontade é profunda Por que não escrever mais uma Poesia da ociosidade plena É do nada que sai um poema E no fim tudo se arruma Com tinta preta ou azul Leste, oeste, norte, sul E a corrente do tempo passa A menina dança no sapatinho Fazendo um sapateado bem miudinho Coisa linda e com graça E o passarinho catando farelo Então eu desenho um sol amarelo Como figura do poema E a dançarina sorri pra mim E então chega ao fim Versos com alma serena! Escrito as 10:27 hrs., de 30/03/2017 por Nelson Ricardo

O BARCO DOS TEMPOS


Quando no nada se faz poesia Sobre a ilusão ou utopia Nas desgraças ou nas glórias Seja na paz ou na guerra Mais depois tudo se enterra Inclusive o ônus das vitórias Segue o barco dos tempos Com suas velas aos ventos Pelos mares de muitos mundos Nos portos atracadouros Onde se comercializa os ouros Por trapaceiros imundos E as bolsas aos ventos das mulatas Que o destino cruel as maltratas E os corpos belos das branquelas Onde os machos compram as almas gêmeas Para o banquete telúrico das fêmeas Que ficam jogando beijos das janelas! Escrito as 09:04 hrs., de 30/01/2017 por Nelson Ricardo

quarta-feira, 29 de março de 2017

O DESABROCHAR DA BANCA


O vento bate na face No momento do enlace De um amor muito sublime Se não acontece o beijo As vezes o desejo Na frivolidade se reprime Se o mel da lua é doce De maneira como se fosse O néctar da virgindade Na retirada do selinho Com todo o amor e jeitinho É o início da maturidade A hora mais comovida No florescer da vida O desabrochar da flor Sem o amargo do sódio E sem a presença do ódio Corações se inundam de amor! Escrito as 16:03 hrs., de 29/03/2017 por Nelson Ricardo

A DONA DA BANCA


A canoa vai descendo Na água do rio se mexendo Em turbulentas maretas Lá vou eu com minha alma No bom sentido da calma Lendo nas tabuletas Das bancas comerciais ribeirinhas De onde todas as tardinhas Está ela vendendo sandálias No dia a dia das lutas A banca ao lado vende frutas Enquanto o sego pede migalhas Isso é num lugar qualquer A dona da banca é a mulher Que um dia já foi minha Mas de repente ela me deixou E só a grande saudade sobrou Quero de volta minha doce rainha! Escrito as 09:39 hrs., de 29/03/2017 por Nelson Ricardo

terça-feira, 28 de março de 2017

O CABELUDO VEM AÍ


Existe uma mulher encantada Que me deixa a alma iluminada Estrela da luz da sabedoria Não posso viver longe dela Extraordinária, inteligente e bela Por ela sim eu morreria Pra defender de qualquer perigo Não poderia falar mas eu digo O seu nome lindo é cultura Seria a Ana Terra do teatro O nome a estar em todo relado Que tem um coração feito candura Rainha dos palcos e da arte Que seu nome soe por toda a parte Mereces estar na mais luxuosa vitrine Em você tenho toda confiança e fé Mereces os aplausos das platéias em pé Minha doce, poderosa e querida Nadine! Escrito as 19:51 hrs., de 27/03/2017 por Nelson Ricardo

ENTRE O MEL E O SAL


Quanta alegria no rosto Desde setembro a mês de agosto Por tudo que Deus me deu Os raios mágicos da lua E o território sem dono da rua O meu espírito se escondeu Por de traz da cortina do mal Tendo o sabor entre o mel e o sal Eu vejo uma aurora espetacular Sempre me esquivando da guerra De baixo do sol entre o céu e a Terra Driblando as ondas do mar E esse sempre foi meu destino De ser um amante de faro fino Sei lá o que será o meu fim Já vai longe a minha infância De longe eu vejo à distância O grande amor que acena pra mim! Escrito as 08:57 hrs., de 28/03/2017 por Nelson Ricardo

segunda-feira, 27 de março de 2017

NADINE


Existe uma mulher encantada Que me deixa a alma iluminada Estrela da luz da sabedoria Não posso viver longe dela Extraordinária, inteligente e bela Por ela sim eu morreria Pra defender de qualquer perigo Não poderia falar mas eu digo O seu nome lindo é cultura Seria a Ana Terra do teatro O nome a estar em todo relado Que tem um coração feito candura Rainha dos palcos e da arte Que seu nome soe por toda a parte Mereces estar na mais luxuosa vitrine Em você tenho toda confiança e fé Mereces os aplausos das platéias em pé Minha doce, poderosa e querida Nadine! Escrito as 19:51 hrs., de 27/03/2017 por Nelson Ricardo

A BRISA DE TESTEMUNHA


Escrevendo meu pensamento Sem desculpa e lamento Eu digo que deu tudo certo Ela me recebeu novamente A brisa de testemunha não mente Foi tudo de coração aberto Depois do pé na minha bunda Peito em lágrimas se inunda Por essa atitude sensata Disse que agiu de cabeça quente E eu senti seu coração latente Juntei e beijei a minha mulata Que conheci ainda donzela Nunca mais eu traio ela Traição é punhalada que dói O negócio e namorar certinho Que nunca nos falte carinho Porque chifre machuca e corrói! Escrito as 15:30 hrs., de 27/03/2017 por Nelson Ricardo

PEDIDO DE CASAMENTO


Eu vim dos canaviais E estou nas redes sociais Saí do fundo das gavetas Como se fosse um truque Estou no face book E no Recanto das Letras Nos poetas independentes E nas almas dos sois nascentes Se hoje os tempos são medonhos E um tanto preocupantes É nos corações ofegantes Que começam acordar dos sonhos Para os quatro cantos do mundo Porque a poesia toca fundo E aqui está este relato Trazendo um puro sentimento E pede a mão em casamento Porque ama demais o teatro! Escrito as 12:42 hrs., de 27/03/2017 por Nelson Ricardo

INÍCIO DOS TRABALHOS


E vamos iniciar os trabalhos Procurando sempre os atalhos Para encurtar os caminhos E para chegar mais de pressa Levando uma grande remessa Dos mais sinceros carinhos Para aquela que está no portão Porque sei que hoje a paixão Vai romper qualquer dificuldade Vamos fundir nossas pobrezas E fazer romper fortalezas Na busca de nossa felicidade Desatar todos os nós Que o amor venha até vós Porque sem ele não somos nada Eu e ela sempre nos comunicamos E mutuamente nos amamos Ela é minha doce namorada! Escrito as 09:56 hrs., de 27/03/2017 por Nelson Ricardo

sábado, 25 de março de 2017

DUZENTOS E QUARENTA E CINCO


À 245 anos atrás Essa informação me faz Pensar na idade dela Eu não estava por aqui ainda Ela não morre e nunca finda Não conheço outra tão bela Morei na Lucas de Oliveira Andei pela Oscar Pereira E pela rua da Praia então Avenida Borges de Medeiros Desde aqueles viageiros Que atravessando o marzão Vindo da Ilha dos Açores Verdadeiros atores Foram tão fundamentais Duzentos e quarenta e cinco anos Sessenta casais de açorianos Entre fome e vendavais Ao fundarem essa cidade Que ausente sinto saudade Do parque da redenção Lugar de encantos mil Também o marinha do Brasil Parque da harmonia e parcão É a saudade que me toca De entrar comendo pipoca No cacique e no guarani E no cinema imperial Salve, salve nossa capital Hoje distante estou aqui Na minha capão da canoa Mas te digo que não é à toa Fostes pra mim fundamental Eis aqui a poesia que segue Parabéns Porto Alegre Nossa eterna capital! Escrito as 14:08 hrs., de 25/03/2017 por Nelson Ricardo

NOVE E MEIA


São nove e meia, direto No meu simples dialeto De português mal pronunciado Eu escancaro a triste dor Foi num desses mal de amor Que eu fiquei esfacelado Fui ao bar, bebi e caí E agora eu estou aqui Com meu chapeuzinho na mão Implorando que abras a porta Porque a saudade o meu peito corta Dormi nas barrancas do valão Do arroio da pescaria Peço perdão, toda via Por não cumprir com meu dever Errei fui às estremas Também só fico escrevendo poemas Mas sem você, não sei viver! Escrito as 09:44 hrs., de 25/03/2017 por Nelson Ricardo

NA PRISÃO DOS TEUS BRAÇOS


À dias que não escrevo nada Com a vida sempre ocupada Pisei em falso, caí preso E tu não me visitou na prisão Me deixou na solidão Meu crime foi teu desprezo E num desses becos qualquer Roubei um beijo de uma mulher E ela me botou na cadeia Saiu de dentro das cavernas Me deu uma chave de pernas E ainda me convidou pra ceia Mas não é a ela que amo Por isso no celular te chamo Mas tu não quer atender Fica assim me castigando Enquanto eu vivo chorando Na ausência do teu prazer! Escrito as 08:46 hrs., de 25/03/2017 por Nelson Ricardo

quinta-feira, 23 de março de 2017

O FRUTO SEM PECADO


E vamos lá então Com alma e coração Escrever a poesia que faço Quase cochilando sentado Num dia pra lá de nublado De baixo de um mormaço Pois decidi ser poeta Eu visualizei uma seta Que apontava a direção Palavras de minha boca A inspiração é sempre pouca Mas essa é minha função Estou plantando um pé de flor Que dele nascerá o amor É um arbusto consagrado Poderemos comer a vontade É a árvore da felicidade O doce fruto sem pecado! Escrito as 10:11 hrs., de 23/03/2017 por Nelson Ricardo

A POESIA NUM PEDAÇO DE PAPEL


A poesia num pedaço De papel que eu faço Com lápis ou caneta Até em cima do joelho Pode ser lápis vermelho Ou no sofá da saleta A espera de ser chamado Preciso estar empregado Para o pão de cada dia A mulher e quatro filhos Haja rosca de polvÍlhos E um suco de água fria A pobreza estremece E a gente emagrece Sem perder a paixão Minha morena arretada Ela é eterna namorada Que a amo com devoção! Escrito as 09:06 hrs., de 23/03/2017 por Nelson Ricardo

quarta-feira, 22 de março de 2017

DA ERA DOS MORTAIS


Se eu já andei pelas matas Mananciais e cascatas Desse mundo de meu deus E vi a macaca nas galhas O canto estridente das gralhas Hoje guardo os paços meus Destes pés de um casca grossa A quem interessar possa Sou do mundo dos mortais E não vou ficar pra semente Porque o corpo e a alma sente A força dos vendavais A atitude inda está viva Desde a era primitiva Já é alta madrugada Daqui a pouco rompe a aurora Um dia serei outrora O final de minha jornada! Escrito as 10:43 hrs., de 22/03/2017 por Nelson Ricardo

A MOÇA DAS ÁGUAS DE JÚPITER


O barquinho movido a remos Que navega pelos extremos Das águas de um grande planeta Dentro dele a moça do salto Em Júpiter não tem asfalto Mas tem os bebes de proveta O que é isso, estou sonhando E quem está me tocando Com suas mãos delicadas Apalpando por todo o corpo Eu sinto o doce conforto De uma moça tão encantada Com aquele olhar carinhoso E um perfume tão cheiroso Que meu nariz ta inalando De repente uma coisa tonta E então eu me dei conta Que ainda estava sonhando! Escrito as 09:27 hrs., de 22/03/2017 por Nelson Ricardo

terça-feira, 21 de março de 2017

HOJE BEM BOEMIA


Mas, voltando à poesia Hoje tem boemia Ao som de uma milonga Este pobre seresteiro Esperou o dia inteiro E sabe que a noite é longa Pois na febre de uma paixão Um determinado coração Impulsiona o impossível Sou apaixonado e não nego E sei que o amor é sego Vivo no mundo disponível Mas já com o selo de validade E na triste realidade Um galo perdendo as penas História no fundo da gaveta O tempo todo com a caneta Só escrevendo poemas! Escrito as 18:58 hrs., de 21/03/2017 por Nelson Ricardo

O ANJO DO BANJO


Até que em fim o recomeço O verdadeiro endereço Da poesia sim senhor Eu sou do mundo do tudo Às vezes me faço de mudo E em outras, sou falador E penso no mundo do nada O da mata orvalhada De onde o homem não gosta Ele prefere a cidade Eu vou em busca da felicidade Com minha própria proposta De encontrar o meu anjo Quem sabe tocando banjo Com uma linda coroa em flor E eu já acima dos setenta Quero beber da água benta E abastecer meu peito de amor! Escrito as 17:56 hrs., de 21/03/2017 por Nelson Ricardo

TEMAS PARA UM POEMA


Uma imagem espetacular Que se possa visualizar Pelo menos na imaginação Aquele belo por do sol E o colorido do lençol Mas também o violão Nas mãos de um tocador Que cantando músicas de amor Para os dançantes no salão Eu com minha namorada Numa noite estrelada Inebriante de paixão São alguns dos temas Para se fazer poemas Que tal um raminho de flor Um jantar a luz de velas A bordo das caravelas Sob a batuta do amor! Escrito as 08:09 hrs., de 21/03/2017 por Nelson Ricardo

segunda-feira, 20 de março de 2017

CARNE FRACA


Se o mundo está em rebuliço Eu me preocupo com isso Já me disseram que a carne é fraca E compromete o presunto Então eu pergunto Se a culpe é do homem ou da vaca Problemas à parte O que me interessa é a arte A tinta posta no papel Eu vivo aqui dando risada Se a carne ta estragada Chamem os milicos do quartel E a polícia federal Eu tomo água mineral Acho que não está poluída Um acontecimento é um marco Eu vou aqui tocando meu barco E cuidando da minha vida! Escrito as 18:40 hrs., de 20/03/2017 por Nelson Ricardo

UM FILETE DE LUA


Que coisa linda que é Quando tu retiras o chalé Mostrando teus seios fartos E despe o teu corpo inteiro Nós dois em um só travesseiro Em cama de casal em um dos quartos E eu me afundo nos particulares Já cansado das mesas dos bares E das madrugadas sem fim Eu agora um galo velho e manso No merecido descanso Com você sorrindo pra mim Sob um filete de lua E na plenitude de mulher nua Nem parece a idade que tem Lindas pétalas de uma flor Eu te chamando de amor E tu me chamando de meu bem! Escrito as 15:14 hrs., de 20/03/2017 por Nelson Ricardo

MUNDO DE PAZ


É hora de resolver os problemas Escrever todos os poemas Para os livros da história Dar água aos passarinhos E destilar todos os carinhos Atingindo os píncaros da glória Por um mundo sem violência E reescrever a existência Num universo de civilizações Sem veneno nas almas Destilar remédio das palmas Das palmeiras de todas as gerações E assim a coisa anda Crianças dançando ciranda Cada uma delas um pé de flor Os homens semeando a paz Mostrando que são capaz De inundar a Terra de amor! Escrito as 09:22 hrs., de 20/03/2017 por Nelson Ricardo

domingo, 19 de março de 2017

A RAINHA DA RAIA


Surra de toalha molhada É o que levei da namorada Por eu ser muito relaxado Deixo em cima da cama Tenho a mulher que me ama Por quem sou apaixonado Faço tudo o que ela manda Tomo banho com lavanda E sabonete de pitanga Ela é a rainha da raia Meio dia vem da praia De top lês e de canga Só bate em mim com carinho Depois me dá um beijinho Abrindo sorriso em flor Me arrasta pra cama Dizendo que me ama E acaba tudo em amor! Escrito as 15:15 hrs., de 19/03/2017 por Nelson Ricardo

NA ESTRADA DO DESPRAZER


Tanto remédio pra dor Mas somente o amor Cura qualquer mal Um espinho no pé Uma falta de fé Tira a gente do hospital Levando de volta ao lar Eu quero confessar Que tenho uma maldita dor Corroendo meu coração Feito fogo da paixão Outro dia o meu amor Virou as costas e se foi Sem ao menos dizer um oi Mergulhei na solidão Na estrada do desprazer Sem ela não sei viver Vivo no inferno da escuridão! Escrito as 12:20 hrs., de 19/03/2017 por Nelson Ricardo

sábado, 18 de março de 2017

O SONO DA PAZ


Os ruídos do mundo existem E eu sei que eles persistem Desligue tudo ao redor E concentre-se em meditação Que você vai me dar razão De que o silencio é bem melhor Do que barulhos ensurdecedores Como por exemplo, motores Em profusão ao mesmo tempo Vejo pirilampos acesos E também cata ventos presos Na ausência do vento Daqui à pouco o sono me chama Para os lençóis da cama Onde vou dormir e sonhar Sem lagrimas, sentimentos ou dor Com quem já foi meu grande amor E está na eternidade a me esperar! Escrito as 21:31 hrs., de 18/03/2017 por Nelson Ricardo

OS RELÓGIOS SERESTEIROS


Mais uma volta nos ponteiros Dos relógios seresteiros E dos poetas do velho mundo Eu que também escrevo do nada É na noite silenciosa e calada Que eu mergulho bem fundo Pra ver se encontro o meu par Vivo que nem bobo a admirar Pelo mundão da minha janela As prostitutas e os bêbados da rua E lá em cima a garbosa lua Que a cada dia parece mais bela Como as pernas da minha vizinha Que leva jeito de uma rainha Parece uma pomba sem asa Que quando vai ao supermercado Me deixa aparvalhado Passando na frente de casa! Escrito as 17:47 hrs., de 18/03/2017 por Nelson Ricardo

ADEUS VERÃO FORNO


Sem perda de tempo Hoje um dia sem vento Sol lindo e maravilhoso Sem aquele calorão Está se despedindo o verão E este foi tinhoso Que venha de vez o outono Pra que as horas de sono Sejam muito mais proveitosas Adeus aos ventiladores Também não quero aquecedores Quero tardes maravilhosas Com folhas caindo ao chão Mais lenha no fogo da paixão Com jantares à luzes de velas Pra mais de mil talheres Homenageando as mulheres Principalmente as mais belas! Escrito as 16:55 hrs., de 18/03/2017 por Nelson Ricardo

sexta-feira, 17 de março de 2017

DESÇA DO PALCO


Deixe-me chegar em você Eu vejo tu na teve Na platéia bati palmas Gritei rasguei a roupa Fiquei com minha voz rouca Junto com mais de mil almas Você é linda demais eu sei Meus olhos em ti cravei Quero ser dono to teu corpo Não importa se tu és nobre E que eu seja feio e pobre Mas preciso muito do conforto Sem tu não sei viver A vida não tem prazer É estar no mundo a vegetar Ofereço-te o universo inteiro Tudo em troca do teu cheiro Desça do palco pra eu te beijar! Escrito as 10:51 hrs., de 17/03/2017 por Nelson Ricardo

quinta-feira, 16 de março de 2017

O SOM DA VIOLA QUE TOCA


É o som da viola que toca Enquanto bebo uma coca Pra poder engolir o sanduíche Eu não sigo nenhum modismo Também não faço comodismo E não sou da lei do fetiche Eu sou da simplicidade O sabor da felicidade É estar em paz com minha consciência Vou abraçar com carinho Meu querido gatinho Pra tudo tenho paciência Inclusive para o amor Sou covarde pra dor E apaixonado pela paz A noite vem chagando E eu aqui apreciando A luz que a lua nos traz! Escrito as 16:22 hrs., de 16/03/2017 por Nelson Ricardo

AUSENTE DE CASA


Alô, amada, por onde andas? Nem mesmo mensagens me mandas Só vive viajando por países Esquecestes que tens um lar Nem deve mais se lembrar Que aqui estão suas raízes Ausente desde o ano passado E eu aqui desesperado Nas noites vendo assombrações Ascendendo velas pelos cantos Passando noites em prantos Num mundo de alucinações Vê se cria vergonha na cara Olha que o tempo não para Volte pra casa seja do jeito que for Venha refazer seus passos E passar as noites nos meus braços Eu ainda sou seu amor! Escrito as 15:18 hrs., de 16/03/2017 por Nelson Ricardo

LÁBIOS ELOQUENTES


Lábios eloqüente Estou prestes a decolar Por exemplo, mergulhar Nas profundezas da ilusão Pois sou dado a loucuras Por isso quero ir às alturas Nas asas de um avião E o avião de que falo Passa pelo meu gargalo Uma bebida mais que forte Os seus beijos calientes Os lábios mais eloqüentes Da América do Norte Que veio de Nova Orleãs Meu chazinho das manhãs Um verdadeiro avião Ou um disco voador A loura meu grande amor Que me envolve de paixão! Escrito as 09:10 hrs., de 16/03/2017 por Nelson Ricardo

quarta-feira, 15 de março de 2017

LINDA FLOR


Na noite calma e serena Eu escrevo mais um poema Pra celebrar a noite calma Orvalhando a relva da esperança E mantendo sempre a confiança E a certeza no âmago da alma Que a felicidade é verdadeira Então eu me deito na esteira Admirando o céu estrelado Que importa a pressão alta O que sonho e sinto falta É de viver sempre grudado No caule de Linda Flor Trocamos beijos de amor Que importa se sou diabético Pois a beleza é que sobrou E Linda Flor se apaixonou Pelo meu belo corpo atlético! Escrito as 21:19 hrs., de 15/03/2017 por Nelson Ricardo

AS RUGAS DO MEU PASSADO


Abre a janela meu amor E estanca a maldita dor Que destrói meu coração As rugas do meu passado Me deixando abandonado Na maldita solidão Vou seguindo meu destino Desde os tempos de menino A mais de setenta anos Meu caminho foi medonho Hoje nem tenho mais sonho Tive que mudar meus planos Amanhã é outro dia E aquela que foi guria Hoje é velha desdentada Bem branquinha e magricela Mas continua tão bela Minha eterna namorada! Escrito as 19:36 hrs., de 15/03/2017 por Nelson Ricardo

MUNDO POÉTICO


Eu sou um cara eclético Que no meu mundo poético Me torno meio esquisito Talvez eu seja um louco De loucura tenho sim um pouco Porque pra mim o mundo é um mito Ninguém desvenda o mundo Por mais mergulho profundo Que alguém possa ter mergulhado Mas o que interessa é viver Provar o sabor do prazer Estar sempre apaixonado Por tudo que nos rodeia A sopa quente da ceia O sorriso aberto da morena Que acena da janela A vida é mais do que bela O verdadeiro e eterno poema! Escrito as 14:49 hrs., de 15/03/2017 por Nelson Ricardo

MÚSICA ANOS SETENTA


Ai que moleza de não fazer nada O rádio na estação sintonizada Música linda dos anos setenta A previsão marcando chuvas Seus beijos com sabor de uvas Com toda a beleza que ostenta Que agüenta na marcha do oceano Se minha casa fosse um aeroplano Ou um navio navegando nos mares Com você loira dos sonhos meus Foi tudo o que pedi pra deus Recitando nas mesas de bares E você me mandando beijos Provocando meus desejos Hoje minha parceira de camas As paredes como testemunhas Abandonastes de roer as unhas E diz a todo mundo que me amas! Escrito as 11:01 hrs., de 15/03/2017 por Nelson Ricardo

terça-feira, 14 de março de 2017

ANJO DE PATINETE


Anjo de patinete! Eu já estou atrasado Pra mais um poema rimado O que vai sair? Não sei Inspiração? Não sei de onde Meu anjo não responde Toda a tarde observei Ele andando de patinete Por favor, não interprete Como brincadeira de mau gosto Anjo do sexo feminino Com seu jeitinho meigo e fino Pele macia do rosto Essa noite vai rolar Tenho que me preparar Pra dar conta do riscado Pode deixar que eu traço O que ela pede eu faço E por demais caprichado! Escrito as 18:43 hrs., de 14/03/2017 por Nelson Ricardo

BANQUETE


Banquete Está começando esquentar Porque eu começo bolinar No teu corpo muito sedutor E sinto que tu não queres gemer Mas chega até tremer Numa convulsão de amor Que só nós entendemos Com nosso olhar florescemos Como se fossemos um jardim Porem seja lá como for O que tem é apenas uma flor Um broto que desabrochou pra mim Ainda nem sei teu nome Sinto uma tremenda fome De saborear-te de uma vez Se eu gostar desse banquete Mando um convite em bilhete Para casarmos no fim do mês! Escrito as 13:14 hrs., de 14/03/2017 por Nelson Ricardo

FLORZINHA DO MEU JARDIM


A florzinha que nasce Na superfície da face Do planeta que se chama Terra A flor que inspira a paz E que sempre nos traz Tudo o que não imperra Como a velocidade da luz Por isso que sempre expus Minha singela opinião De que adoro comer salada Natural ou temperada Alface, couve ou agrião A chuva parou e foi embora E eu pergunto, e agora Cadê o beijo que tu não me deu E o abraço quente da paixão Morena minha doce ilusão Esse corpo eu sei que é meu! Escrito as 10:17 hrs., de 14/03/2017 por Nelson Ricardo

segunda-feira, 13 de março de 2017

CASCATA EMPLUMADA


Cascata emplumada As mais lindas músicas do mundo Eu mergulho fundo Na danada da nostalgia Ligo o meu rádio no passado E de pé espalhado Eu deixo passar o dia Noite adentro ouvindo Aquele maestro sorrindo E comandando a orquestra No dia seguinte eu sumo E procurando outro rumo Eu mergulho na floresta Para ver pássaros cantando E a água despencando Da cascata emplumada em flor Relembrando de minha amada Corpo quente da madrugada E como lindo era o nosso amor! Escrito as 16:52 hrs.., de 13/03/2017 por Nelson Ricardo

CIUMENTA


Ciumenta No silencio das corda do violão Todas arrebentadas, então O jeito é comprar cordas novas Para fazer o instrumento acordar Você arrebentou-as pra provocar Seus finos dedos são as provas Conheço bem os teus ciúmes Embriago-me com seus perfumes Mas você tanto me maltrata Estás me matando a míngua O último beijo de língua De tua boca linda mulata Ainda sinto o gosto do prazer Vou te amar até morrer Tua pele suave me fascina Como você, não tem ninguém E tu sabes que aqui sempre tem Bonita e gostosa menina! Escrito as 15:53 hrs., de 13/03/2017 por Nelson Ricardo

LA BARCA QUE PASSA


La barca que passa Eu vejo La barca que passa E minha paciência é escassa Quando no porto não atraca E aí então você não desce E tudo então o que me parece Que tu me faz de babaca Me deixando a chupar o dedo Isso não é nenhum segredo Que tu sempre dorme comigo Mas me crava na alma Me apunhalando com calma E eu pereço no vil castigo De um amor que é só nosso Mas te garanto que posso Suportar se deus quiser Durma sempre no me braço O que é que eu não faço Se meu fraco é você mulher! Escrito as 11:30 hrs., de 13/03/2017 por Nelson Ricardo

UMA NAVE ESPACIAL


Uma nave espacial No espaço sideral Eu sei lá no que vai dar Levando os sonhos meus Pra misturar com os teus É o que eu quero plantar Um quintal cheio de flores Onde não exista dores Mas sim felicidade Se não for querer de mais Ouvir o canto dos pardais E amando pra eternidade Porque não quero mais sofrer Nisso tudo arrefecer Pousando a nave da esperança No meu mundo não tem dor Porque eu planto o amor E sou feliz que nem criança! Escrito as 07:57 hrs., de 13/03/2017 por Nelson Ricardo

sábado, 11 de março de 2017

UM ROSTINHO LINDO


Esse rostinho lindo que é seu O meu sub consciente leu Que você estava chorando E suas lágrimas enxugou Quando o meu carro parou E vieste a mim soluçando Dizendo que sentiu saudade Eu digo que a nossa amizade Não é mais isso não Você és agora uma linda flor Que conquistou o meu amor E que me aguça de paixão Tudo isso que me dá gosto Agora enxugue esse rosto E vamos rodar pela cidade E ir a um quarto de motel Queres casar-se comigo Isabel Em busca do amor e da felicidade? Escrito as 18:35 hrs., de 11/03/2017 por Nelson Ricardo

LENÇÓIS DO PRAZER


No início tudo começa Ai como é bom a bessa O tempo no chove não chove Ameaça de tempestade Muitas vezes a liberdade Assusta e também comove Aquela cidade me chama Pois a pessoa que me ama Mora ali nas redondezas Pelo menos é o que ela diz Que só se sente feliz Quando foge da nobreza Para estar com o amado pobre Por tanto o momento é nobre Vou chegar ao entardecer E bater palmas na cancela Pra passar a noite com ela Nos lençóis do prazer! Escrito as 14:50 hrs., de 11/03/2017 por Nelson Ricardo

JANAÍNA DO SERTÃO


São os galhos da ilusão Que trazem o cheiro da paixão Aguçando o emocional Mandando recado de deus Ele quer que os filhos seus Do sistema universal Levantem a bandeira da paz Porque se o passarinho nos traz O canto da inspiração Compreendo porque o beija flor É o meu cupido de amor Pela moça lá do sertão Que se chama Janaina E que mora em minha retina E no Oasis da linda flor Que quando fui ao serão Enfeiticei-me de paixão E estou tomado de amor! Escrito as 11:14 hrs., de 11/03/2017 por Nelson Ricardo