quarta-feira, 29 de março de 2017

A DONA DA BANCA


A canoa vai descendo Na água do rio se mexendo Em turbulentas maretas Lá vou eu com minha alma No bom sentido da calma Lendo nas tabuletas Das bancas comerciais ribeirinhas De onde todas as tardinhas Está ela vendendo sandálias No dia a dia das lutas A banca ao lado vende frutas Enquanto o sego pede migalhas Isso é num lugar qualquer A dona da banca é a mulher Que um dia já foi minha Mas de repente ela me deixou E só a grande saudade sobrou Quero de volta minha doce rainha! Escrito as 09:39 hrs., de 29/03/2017 por Nelson Ricardo

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