A canoa vai descendo
Na água do rio se mexendo
Em turbulentas maretas
Lá vou eu com minha alma
No bom sentido da calma
Lendo nas tabuletas
Das bancas comerciais ribeirinhas
De onde todas as tardinhas
Está ela vendendo sandálias
No dia a dia das lutas
A banca ao lado vende frutas
Enquanto o sego pede migalhas
Isso é num lugar qualquer
A dona da banca é a mulher
Que um dia já foi minha
Mas de repente ela me deixou
E só a grande saudade sobrou
Quero de volta minha doce rainha!
Escrito as 09:39 hrs., de 29/03/2017 por
Nelson Ricardo
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