sábado, 18 de março de 2017

OS RELÓGIOS SERESTEIROS


Mais uma volta nos ponteiros Dos relógios seresteiros E dos poetas do velho mundo Eu que também escrevo do nada É na noite silenciosa e calada Que eu mergulho bem fundo Pra ver se encontro o meu par Vivo que nem bobo a admirar Pelo mundão da minha janela As prostitutas e os bêbados da rua E lá em cima a garbosa lua Que a cada dia parece mais bela Como as pernas da minha vizinha Que leva jeito de uma rainha Parece uma pomba sem asa Que quando vai ao supermercado Me deixa aparvalhado Passando na frente de casa! Escrito as 17:47 hrs., de 18/03/2017 por Nelson Ricardo

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