sábado, 25 de março de 2017

NOVE E MEIA


São nove e meia, direto No meu simples dialeto De português mal pronunciado Eu escancaro a triste dor Foi num desses mal de amor Que eu fiquei esfacelado Fui ao bar, bebi e caí E agora eu estou aqui Com meu chapeuzinho na mão Implorando que abras a porta Porque a saudade o meu peito corta Dormi nas barrancas do valão Do arroio da pescaria Peço perdão, toda via Por não cumprir com meu dever Errei fui às estremas Também só fico escrevendo poemas Mas sem você, não sei viver! Escrito as 09:44 hrs., de 25/03/2017 por Nelson Ricardo

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