Quando no nada se faz poesia
Sobre a ilusão ou utopia
Nas desgraças ou nas glórias
Seja na paz ou na guerra
Mais depois tudo se enterra
Inclusive o ônus das vitórias
Segue o barco dos tempos
Com suas velas aos ventos
Pelos mares de muitos mundos
Nos portos atracadouros
Onde se comercializa os ouros
Por trapaceiros imundos
E as bolsas aos ventos das mulatas
Que o destino cruel as maltratas
E os corpos belos das branquelas
Onde os machos compram as almas gêmeas
Para o banquete telúrico das fêmeas
Que ficam jogando beijos das janelas!
Escrito as 09:04 hrs., de 30/01/2017 por
Nelson Ricardo
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