quinta-feira, 30 de março de 2017

O BARCO DOS TEMPOS


Quando no nada se faz poesia Sobre a ilusão ou utopia Nas desgraças ou nas glórias Seja na paz ou na guerra Mais depois tudo se enterra Inclusive o ônus das vitórias Segue o barco dos tempos Com suas velas aos ventos Pelos mares de muitos mundos Nos portos atracadouros Onde se comercializa os ouros Por trapaceiros imundos E as bolsas aos ventos das mulatas Que o destino cruel as maltratas E os corpos belos das branquelas Onde os machos compram as almas gêmeas Para o banquete telúrico das fêmeas Que ficam jogando beijos das janelas! Escrito as 09:04 hrs., de 30/01/2017 por Nelson Ricardo

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