À 245 anos atrás
Essa informação me faz
Pensar na idade dela
Eu não estava por aqui ainda
Ela não morre e nunca finda
Não conheço outra tão bela
Morei na Lucas de Oliveira
Andei pela Oscar Pereira
E pela rua da Praia então
Avenida Borges de Medeiros
Desde aqueles viageiros
Que atravessando o marzão
Vindo da Ilha dos Açores
Verdadeiros atores
Foram tão fundamentais
Duzentos e quarenta e cinco anos
Sessenta casais de açorianos
Entre fome e vendavais
Ao fundarem essa cidade
Que ausente sinto saudade
Do parque da redenção
Lugar de encantos mil
Também o marinha do Brasil
Parque da harmonia e parcão
É a saudade que me toca
De entrar comendo pipoca
No cacique e no guarani
E no cinema imperial
Salve, salve nossa capital
Hoje distante estou aqui
Na minha capão da canoa
Mas te digo que não é à toa
Fostes pra mim fundamental
Eis aqui a poesia que segue
Parabéns Porto Alegre
Nossa eterna capital!
Escrito as 14:08 hrs., de 25/03/2017 por
Nelson Ricardo
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