quinta-feira, 22 de março de 2018

AS BATATAS DA TERRA



Eu sei lá o que vou dizer
O tempo todo sem saber
O que é que eu ponho no papel
Um belo papo furado
Sou um poeta mal tratado
Voando a mil no meu corcel

Por labirintos complicados
Até os guardas muito armados
Não quiseram me levar
Nem se quer uma tunda
Mas levei um pé na bunda
E me mandaram plantar

As batatas da terra
Que num pronuncio de guerra
A mulher me abandonou
E hoje eu durmo na praça
Tudo pra mim perdeu a graça
Só a solidão que me sobrou!

Escrito as 19:4 hrs., de 22/03/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

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