domingo, 11 de março de 2018

VINTE E DUAS E TRINTA E CINCO


São vinte e duas e trinta e cinco
De baixo do barraco de zinco
O domingo chegando ao fim
A escuridão toma conta da rua
Porque esta noite não tem lua
Não tem paquera no jardim

E eu pergunto, e agora?
Onde é mesmo que ela mora?
Eu respondo pra mim mesmo
Da escuridão do meu jardim
Fico olhando o horizonte sem fim
Na solidão pensando à esmo

Como o tempo descamba
Eu já ando de perna bamba
Não quero saber de bengala
Sinto-me como se fosse um menino
Escondendo-me do destino
Sentado num canto da sala!

Escrito as 22:15 hrs., de 11/03/2018 por
NELSON RICARDO ÁVILA

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