segunda-feira, 12 de março de 2018

ELIETE


Agora são dez e vinte e sete
Bem na hora que a Eliete
Acaba de chegar do mercado
Vestidinho quase transparente
Provoca uma vontade na gente
De avançar as fronteiras do pecado

Ela diz, tudo bem patrão?
O meu pobre coração
Quase que vai ao enfarte
Mas eu tenho que me conter
Outra mulher ta pra nascer
Essa é uma verdadeira arte

Que brigou com o namorado
Como eu não sou safado
Vou conter minha liberdade
E transformar isso num poema
Babando por essa morena
Mas ficar só na vontade!

Escrito as 10:40 hrs., de 12/03/20-18 por
Nelson Ricardo Ávila

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