quinta-feira, 1 de março de 2018

O AVENTAL DA DIARISTA


Então mais uma poesia
Mergulhando na utopia
Noite escura sem luar
Acontece que a lua
Resolveu dormir na rua
Precisava descansar

A cor do céu é meu lençol
Amanhã eu sei que o sol
Beijará este meu chão
Do lado ocidental
E a cor daquele avental
Da diarista da paixão

Me deixa de pernas bambas
E o meu instinto descamba
Para o lado do destino
Uma dose de amor brotou
Sou setenta sei que sou
Mas um coração de menino!

Escrito as 23:18 hrs., de 01/03/2018 por
Nelson Ricardo

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