O dia inteiro labutando
Quem não casa quer casas
Como o Joãozinho de barro
O mouse então eu agarro
Porque rato não tem asas
Chega do papo furado
Estou muito acostumbrado
Com a solidão que me assola
Sou um poeta sem plateias
Não sou fraco da ideias
Por isso pego da viola
Conferindo a afinação
Ao compasso da paixão
Uma canção eu canto
Pra disfarçar a tristeza
A vida é uma beleza
E é coisa que amo tanto!
Escrito as 16:06 hrs., 09/08/2019 por
Nelson Ricardo Ávila
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