segunda-feira, 12 de agosto de 2019

DECOTE DA MORENA


Cai a chuva que não para
Só molhando a minha cara
E meu semblante masculino
Um cafezinho caliente
Desce a goela da gente
Enquanto toco violino

Saboreando uva por uva
Bem resguardado da chuva
Tem coisa melhor que isso?
Digitando mais um poema
Ao ver o olho piscar da morena
Me chamando ao compromisso

Com seu dedinho empinado
Usando um decote rasgado
E assim faiscando de paixão
Então não tem outro jeito
Abraço a e aperto junto ao peito
Falando, aguenta coração!

Escrito as 13:58 hrs., de 12/08/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

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