Ao deitar na minha rede
E dormir que nem um lorde
Sonhando com a prima Vera
Tão bonita que ela era
Quase que a cobra me morde
Moro a beira do banhado
E vivo assim cercado
Desse bichos peçonhentos
Ali na água tem arraias
Tem umas cobras que usam saias
E desfilam de dum jeito nojento
Nos carnavais de fevereiro
E dançam samba o ano inteiro
E eu caí numa manobra
Que para encurtar o assunto
Fui obrigado a viver junto
Enrodilhado numa cobra!
Escrito as 16:29 hrs., de 14/08/2019 por
Nelson Ricardo Ávila
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