Que desceu da bicicleta
E agora liga o computador
Sem ter nada a perder
E então começa a escrever
Algumas linhas de amor
Para o varal de poesia
Que com a luz da alegria
Instalou no seu barraco
Passa o dia inteiro lendo
O seresteiro envelhecendo
Já está virado num caco
Um mato que não dá mais lenha
Que vive perdendo a senha
De sua conta contratada
Não sabe o que é uma crença
Mas ainda pensa
Em arranjar namorada!
Escrito as 15:41 hrs., de 14/08/2019 por
Nelson Ricardo Ávila
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