Costume de todo o dia
Para um alguém desocupado
Que não quer nada com nada
Perambulando pela estrada
Carregando seu velho cajado
Perdeu seu sul e seu norte
Mas julga ter braço forte
E saúde de ferro
Se mete em alvoroço
No seu jeitão de grosso
No fundo não aguenta o berro
Metido a conquistador
Espalhando a semente do amor
Por todo lugar que passa
Acho que merece ser perdoado
E além disso, ovacionado
Pois esse é o poeta da praça!
Escrito as 15:34 hrs., de 05/08/2019 por
Nelson Ricardo Ávila
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