sábado, 19 de outubro de 2019

O ENREDO DA ÍNDIA MARA


As águas descem na cacheira
Ao barulho da ribanceira
E as lagrimas rolam ao chão
E eu lá em baixo bebendo
Selvagemente convivendo
Penteando as jubas do leão

E o tigre lambendo minha testa
Na mata é uma grande festa
Com ao pássaros cantando
Meu rancho ao fundo da mata
E o banho fresco na cascata
O cachimbo eu sigo fumando

Segue a vida no fundão
Nem a lua faz clarão
Pra nós o tempo não para
Domingo churrasco de caça
Desde que caí na graça
E no enredo da Índia Mara!

Escrito as 15:57 hrs., de 19/10/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

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