terça-feira, 23 de junho de 2020

A MORENA DO CARNAVAL


Vinte e sete de temperatura
Temperando a formosura
Das mulheres do planeta
Num banho meigo de mel
Por favor me alcança um papel
E a pena de ganso como caneta

A ser mergulhada no tinteiro
O último carnaval do Rio de Janeiro
Eu desfilei na Portela
Ao lado da Garota de Ipanema
Bateria na batida plena
Hoje ela mora em Canela

Na mansão da felicidade
No pleno ar da liberdade
Tudo à beira da piscina
É na minha saudosa maloca
Que hoje mora a carioca
A morena que tanto me fascina!

Escrito as 12:48 hrs., de 23/06/2020 por
Nelson Ricardo Ávila

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