A minha amada insiste
Em me manter longe de casa
Mochila nas costa e bengala
Mui fraco quase sem fala
Um pássaro que quebrou a asa
Levo o violão desafinado
Um pedaço de pão mal sovado
Da padaria do diabo
Que juntei e comi do lixo
Ando sujo igual um bicho
De cansaço quase me acabo
Agora vou ligar pra ela
Pedir um chá de canela
E suplicar para voltar
De joelhos implorar perdão
Pra não morrer na solidão
Nem que tenha que rastejar!
Escrito as 13:59 hrs., de 12/06/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
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