Acordei meio tonto
Depois da sesteada
Já são três e quarenta e cinco
Deixei o barraco de zinco
E botei pé na estrada
Isso foi no trem das onze
Tenho um anel de bronze
E um relógio de prata
Que ganhei num sorteio
Quando vi estava no meio
Dos olhares de uma mulata
Que me aplicou uma rasteira
Condenado a vida inteira
Para viver ao seu lado
E obedecer direitinho
Que é pra ter o seu carinho
Eu sou o seu cão vira lata!
Escrito as 15:50 hrs., de 15/06/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
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