terça-feira, 16 de junho de 2020

O VENENO DA SOLIDÃO


Por mais que se incomode
Essa saudade que sacode
Dentro do peito da gente
Vivo sozinho neste mundo
O rombo da solidão é profundo
Que o coração pulsa e sente

Parece querer sair pra fora
E ele não escolhe hora
Pode ser de noite ou de dia
E a gente bebe e se emborracha
Pega a mochila e vai pra faixa
Fingindo sorrir de alegria

A verdade nua e crua
Aí eu canto pra lua
Com meu violão velho e quebrado
Durmo e acordo no sereno
Bebo um gole de veneno
E sigo sorrindo de peito empinado!

Escrito as 20:45 hrs., de 16/06/2020 por
Nelson Ricardo Ávila

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