segunda-feira, 1 de junho de 2020

UMA TARDE DE SEGUNDA



Hoje na tarde de segunda
A vontade me inunda
De ser um poeta contumaz
Vender livros a dar com um pau
E comer um prato de mingau
Sem deixar nada pra traz

Varrer pra fora o que não presta
Agora só o que me resta
É ligar esse computador
E ir mexendo no teclado
Fazer um poema rimado
Relembrando um velho amor

Eu ainda era um menino
Sem saber o meu destino
Tinha uma vergonha danada
Ela tinha a minha idade
Talvez fosse a felicidade
Mas no fim não deu em nada!

Escrito as 16:05 hrs., de01/06/2020 por
Nelson Ricardo Ávila

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