segunda-feira, 30 de novembro de 2020

UMA FLOR QUE PERFUMA O MUNDO

Sou um passarinho voando quem sabe um peixe mergulhando mas eu sou o anjo do amor viro e reviro o céu na aba do meu chapéu eu trago uma linda flor aquela que perfuma a alma o meu voar é na calma percorrendo céus e terras estou te ouvindo eu te manjo se passarinho ou anjo odeio por demais as guerras jogo a semente ao ar porque quero semear a flor que perfuma o mundo com o cheiro da mulher a paz é coisa que requer um amor muito profundo! escrito as 17:59 hrs., de 30/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

INDIA LORENA

É no balanço da rede que bebo e mato a cede nos beijos da ìndia Lorena casebre no fundo da mata Lorena é uma ìndia mulata minha música, meu verso, meu poema barraco feito de palha que é onde a gralha grita na cumieira e o papagaio moleque fica assim com o pé que um leque pernilongo a noite inteira nosso banho na cascata nas profundezas da mata um verdadeiro jardim de flor bem longe da civilização o que não nos falta é paixão a gente faz poesia e amor! escrito as 15:55 hrs., de 30/11/20202 por Nelson Ricardo Ávila

FERVENDO DE APAIXONADO

Sou das letras do Universo que tem um planeta perverso meio perdido no pó onde o dinheiro circula e some o ser humano passa fome tem países que dá dó mas vamos levantar o astral onde na esfera universal o homem até já foi a lua a nossa Terra está lotada quero dar uma laide orquestrada com o povo inteiro na rua que nem carnaval brasileiro sou poéta e sou seresteiro namorado da mâe Lua fico todo entusiasmado fervendo de apaixonado quando ela me aparece nua! escrito as 15:10 hrs., de 30/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

domingo, 29 de novembro de 2020

ALINHANDO AS LETRAS

Sem levantar da cadeira depois de a tarde inteira só digitando cultura arrumando as letras direitinho e criando com carinho amor e paz sem amargura andei por aí pela rua vendo uma cidade nua sem racismo e sem preconceito quero que a sociedade melhore e por favor não ignore assuma e bata n o peito como faço todos as dias andando nas rodovias e nas praças do presente sem esconder meu passado eu caminho lado a lado com o bom ser unipotente agora quero ir na rua pra ver se a mãe lua já apareceu na janela ela que é o guardiã da noite e que afasta qualquer açoite da vida na Terra tão bela é que quando ela se esconde a mão do mal responde tocando fogo na verdade enganando todo o dia e queimando a harmonia e estragando a nossa felicidade! escrito as 17:59 hrs., de 29/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

A FLOR DA NOITE

A flor da noite que despetalo até a hora do cantar do galo nuvens de pétalas sobrevoando as pétalas, novos seres sob gemidos de prazeres quando estamos amando a flo da noite beijos molhados dois cavalos alados a se amarem a noite inteira uma rosa despetalada raís de flor adubada flor casada ou solteira oriunda dos carnavais acezos os castiçais a hora do amor começa ali pelo romper da aurora pego as tralhas e caio fora ligo o carro tô indo nessa! escrito as 17:10 hrs., de 29/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

OLHANDO O CHÃO DA ESTRADA

Vou ascender as luzes por entre as cruzes dessa estrada sem fim dá uma tristeza danada sigo olhando o chão da estrada ninguem acena pra mim sequer uma alma penada eu tive uma namorada que fugiu com um caminhoneiro me deixando abandonado e eu choro desesperado tô indo o Rio de Janeiro cantar em Copacabana o talento não me engana embora desafinado minha vida não tem valor eu preciso de um novo amor que seja um poema rimado! escrito as 09:53 hrs., de 29/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

ANTES QUE ACABE A PRIMAVERA

Eu escrevo com a pena quando a inspiração entra em sena eu pergunto ao meu coração o que na verdade ele quer e ele só pensa em mulher um verdadeiro bobão e eu faço o que ele manda bato batera na banda e escrevo e crio uma canção com saudades da bem amada a primavera idolatrada lá dos mares da ilusão á..., meu amor me espera antes que acabe a primavera e antes que comece o verão vou acelerar em terceira e antes da terça feira bato a porta do teu coração! escrito as 16:11 hrs., de 27/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

O RIO DAS VIRGENS

Deixa eu tomar um gole d'água e afogar a minha mágoa no rio das virgens do amor onde o verão é mais quente e é lá que a gente semeia e colhe a flor em forma de primavera que bonito que era o lugar das ilusões salve salve a vida boa vou ancorar minha canoa depois de muitos verões a estrada chega ao fim vou plantar no meu jardim mais uma muda de flor para que brote o alvorecer o supra sumo do prazer que se transforma em amor! escrito as 14:25 hrs., de 27/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

UM BELO SOL DOIRADO

A poesia é coisa que fala senhora que usa um pala vestimenta de mulheres que desfila na berlinda que nasceu para ser linda jantar de muitos talheres menino por demais apaixonado por um belo sol doirado ou pelos beirais da lua como sou um poeta desvairido nada mais tem sentido pra quem gosta do olho da rua meu violão de pendurado um tanto desafinado e tirando versos da ideia pra mim a poesia é uma morena então declamo este poema para a distinta plateia! escrito as 10:58 hrs., de 27/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

O BARCO RIO A FORA

Então vamos a luta enquanto o coração desfruta do bom momento de paz e de amor idolatrado de um cara apaixonado que sempre consigo traz a alma de conquistador que dá um ponta pé na dor e segue o barco rio a fora desemboca em alto mar com a tempo a trovejar e o pior é que chove agora vamos pra ilha da saudade a lancha na velocidade os olhos no leme e na morena e no teclado do computador pensando em romance de amor e aí está mais um poema! escrito as 09:05 hrs., de 27/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

A FLOR MAIS LINDA DAS FLORES

Fiz o chima e voltei porque agora a pouco gamei pela flor mais linda das flores Rosa é o nome da morena e eu faço este poema reverenciando os amores acho que me apeixonei maior de idade me tornei agora sou dono da minha vida e a morena é dona de mim se quero casar, sim não tenho outra saída estou doente de paixão e depois que passar o verão vem o inverno rigoroso direi adeus ao abandono ali pelo fim do outono para viver esse amor gostoso! escrito as 16:53 hrs., de 26/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

NO CLAMOR DA PRIMAVERA

Chego quieto e passo o rodo atolo e caio no lodo para ir na casa dela no barraco da luz vermelha a água entra pela telha mais é lá que mora a bela ali na casa da Tia Juana eu vou lá toda a saemana a linda loira me espera com a luz do quarto acesa nosso encontra é uma beleza no clamor da primavera é um pedaço de mulher não um rabo de saia qualquer e o bom é que ela é só minha porque o tempo não se atrasa vou arrastá-la pra minha casa e fazer dela uma rainha! escrito as 16:02 hrs., de 26/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

A FUMAÇA DO CAFEZINHO

Um cafezinho bem quente que aquece o coração da gente a fumacinha pelo ar e as flores da primavera enquanto que o calor tempera o jeito meigo de se amar pela vida da humanidade vou andar pela cidade caminhar no calçadão uma chegadinha na praia esperando que no colo caia o bom prenúncio de verão saudades da prima que se vai pra Punta de Leste no Uruguai eu quero a menina da favela matéria prima de um poema lindo pedaço de morena que caca vez fica mais bela! escrito as 10:17 hrs., de 26/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

CHEIRO DE SEDUÇÃO

Afogando minhas mágoas no atravessar das águas do teu corpo sedutor na canoa do anoitecer ao conquistar do prazer do nosso verdadeiro amor eu não quero ancorar prefiro navegar a vida inteira no teu rio na esperança da paixão ao leme de um só coração que o calor do amor sentiu isso é coisa que não para a sedução é joia rara nossa mistura é o tempero se preciso peço socorro por que sem ti sei que morro viver longe do teu cheiro! escrito as 17:44 hrs., de 25/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

O MEU CHÁ POR FAVOR

Em fim cheguei puchei cadeira e sentei em minha frente o teclado onde as letras falam por si só meu corpo dói, ai que dó mas eu estou conformado a vida é mesmo complicada perambueli pela estrada a procura do meu próprio ser e achei dentro de mim eu não quero encontrar o fim sem antes conhecer a minha doce alma gêmea no teorema data venia desisto e volto embora depois desse relato me serve o chá das quatro que é isso que eu quero agora! escrito as 16:42 hrs., de 25/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

A MORENA DA PORTELA

Mas então a vida segue alô Porto Alegre amigo Doutor Saulo estou voando pra Curitiba para encontrar com o Giba depois desembarco em São Paulo vou estar no Rio de Janeiro apartir de fevereiro pra desfilar na Portela ao lado de uma morena que tem o nome de Helena dessas que nasceu pra ser bela estou de olho na morena seu corpo é um poema um convite a sedução trago ela pro sul pra gente ver o céu azul e se lambuzar na emoção! escrito as 09:32 hrs., de 25/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

terça-feira, 24 de novembro de 2020

OS VELHOS TEMPOS

Voltando aos velhos tempos pelo sopro de outros ventos nuvens brancas lá pra cima bela tarde de primavera sabendo que amada me espera para aproveitarmos o clima caminhando lado a lado meu coração de apaixonado acho que o vento vem do sul gaivotas brancas a voar e nós dois a namorar pela orla do mar azul isso é poesia ou não é vamos voltar para um café apartamento oitavo andar belas xicaras de porcelana ali na mesa da varanda como é bom a gente namorar! escrit oas 15:12 hrs., de 24/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

ARRUMANDO AS LETRAS

Então a coisa começa pra ver se sai uma peça de algo que valha a pena vou arrumando as letras a esvaziando as gavetas da inspiração de poemas meu pequeno rancho de zinco que nem na porta tem trinco no máximo fica encostada não tem nada pra roubar agora estou a criar mais uma poesia rimada é com isso que me identifico nunca na vida fui rico tenho orgulho de ser pobre minha amada é a solidão só no amor e na paixão com mente elevada e nobre! escrito as 14:26 hrs., de 24/11/20202 por Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

AMOR ALÉM MAR

Embora queira ou não queira eu adoro um chá de pera com torrada americana ou mesmo um pão com salame numa padaria de Maiame a balconista não me engana não tira o olho de fim minha resposta é um sim no próximo voo do avião os olhos dela é um briho desceremos no Salgado Filho em nome do amor e da paixão não queria me casar acontece que o além mar apontou o meu destino a madame americana eu a amo e ela me ama estou me sentindo um menino! escrito as 16:27 hrs., de 23/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

QUEM ESPERA SEMPRE ALCANÇA

Vamos lá minha gente porque no não mais que de repente o tempo esquentou a coruja saiu no ninho eu estou aqui sozinho e a segunda feira chegou que poesia mais sem graça o tempo que por mim passa e eu na estação esperando a dona que nunca chega quê saudades da minha nega já estou quase me mandando mas o amor aqui me prende se dizer que a chama se ascende quando ela desembarca sorrindo e numa fúria muito louco dá um beijo em minha boca estou até agora sentindo! escrito as 09:16 hrs., de 23/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

domingo, 22 de novembro de 2020

A SIRURGIA DO AMOR

Eis então que a coisa segue por favor não me negue o direito de ser feliz ao lado da felicidade me sirva um prato de liberdade e por favor um gis para uma aula de amor sem sofrimento e sem dor na penetração do bisturi o meu entra macio e carinhoso alem de doce e espumoso já cheguei e estou aqui vamos para o leito da operação me desce o encosto da paixão que te opero de qualquer jeito fica boa e não me chinga que eu te coloco a seringa e o serviço fica bem feito! escrito as 16:51 hrs., de 22/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

sábado, 21 de novembro de 2020

O BARCO DO AMOR

Ai que preguiça que estou o barco se desgovernou que nem sei onde vai parar estamos perdidos mar a fora eu pergunto e agora? respondo eu quero delirar traz mais uma doze de wiske meu amor feche os olhos e não pisque porque tudo pode acontecer são forte as ondas do mar acho melhor nós dois rezar eu quero me entorpecer na nossa suíte de amor seja lá o que for vou te amar até morrer entrego o destino a Deus te quero nos braços meus nem que seja o último prazer! escrito as 17 horas em ponto do dia 21/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

UM SOLITÁRIO SEM DONO

Deitei em busca do sono não tenho dona e nem dono estou por conta já faz tempo mandei a preguiça embora entendo que qualquer hora é hora de poetar numa noite sem vento acostumado ao abraço eu pergunto o que é que eu faço pra recuperar o que foi peredido dá uma tristeza danada a falta da bem amada a solidão nao tem sentido preciso testemunhar a vida de uma luta sofrida que ainda continua a doer peço a Deus um tantico de razão para manter-me nessa solidão sem as benessis do prazer! escrito as 21:53 hrs., de 20/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

SOLTEIRO E SONHADOR

Chego em casa apaixonado me acomodo sentado em frente ao computador e fico transando as letras dos meus poemas de gavetas estou solteiro e sonhador só que não acontece nada minha conta tá pelada e agora o que é que eu faço alguem pra me dar um sorriso é disso que eu preciso por favor me deem um abraço e dinheiro na minha conta o meu pensamento aponta para a vontade do meu povo na minha ideia veio de um milhão e meio pra eu poder sorrir de novo! escrito as 17:02 hrs., de 20/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

O TREM DA LIBERDADE

Nesse mundo nada tenho embora o meu desempenho riquezas não reconheço sou de longe muito alem aqui não conheço ninguem tudo pra mim é um recomeço toco viola e canto versos já varei pelos universos sentado pelas paradas pego o trem da liberdade com destino a felicidade vejo pessoas esparramadas nas multiplas estações primaveras e verões e nem um fio de esparença desejo voltar ao passado já sou um velho ultrapassado mas quero de novo ser criança! escrito as 17:49 hrs., de 19/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

ANDARILHO DA SAUDADE

Na tarde de quase verão abrindo as portas do coração deixando a poesia entrar as letras todas bordadas a cultura anda pelas estradas violão as costas a tocar um tanto desafinado rasqueia os dedos num dobrado escreve num papel de pãa com as letras da saudade sonhando com a felicidade instalada no seu nobre coração ganhando esmola de quando em quando e assim vai levando até que seu dia chegue ao fim carregando os sonhos seus destino por conta de Deus entre uma pinga, um conhaque ou um gim! escrito as 15:33 hrs., de 19/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

O LAGO DO AMOR DA MULATA

Com o calor que se faz desejo louco me traz a vontade de ir a cascata antes que a barba creça um mergulho de cabeça no lago de amor da mulata aquela que lava a roupa me deixa com a voz rouca com seu eterno rebolado hoje eu meregulho fundo em cada beijo profundo quero ser seu namorado essa caça não me escapa inda vou beber da garapa que seu corpo me oferece não sei mais viver sem o terno prazer que nós dois merece! escrito as 10:33 hrs., de 19/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

NO BARRACO DO BECO

Já cansado de comer pão seco aqui no barraco do beco tem a Padaria do Diabo e quem é que amassa o pão? mas eu que não sou bobão passo rindo e não fico brabo faço o meu pão em casa no forno em cima da brasa chá com brioche quentinho é bom e macio de confiança não precisa ir buscar na França farinha, fermento e carinho também uma saborosa broa que na boca da patroa aquela que cuida de mim é uma beleza de morena um verdadeiro poema o nosso amor não tem fim! escrito as 15:50 hrs., de 18/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

O CAMINHO DA FELICIDADE

Vamos ao que interessa saber por onde começa o caminho da felicidade lá no ninho do amor aonde nao existe dor é no mundo da igualdade onde o passarinho é livre e o mais incrível o leão e o tigre são amigos o que um precisa o outro empresta é tudo no fundo da floresta e juntos enfrentam os perigos é lá que tem uma linda cascata se houve o belo som da mata a índia Mara é que comanda ver os passarinhos cantando as águas dos rios borbulhando e as crianças que dançam ciranda! escrito as 15:02 hrs., de 18/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

terça-feira, 17 de novembro de 2020

UM VIOLÃO DESAFINADO

Agora são quatro e cinquenta e quatro se aperta o meu sapato tiro fora e vou descalço esse mundo que não olha pra mim acho que o mundo não tem fim e ele é traiçoeiro e falso mas não tem nada não o que trago no coração é um amor impregnado por uma dona que me deixou abriu a porta e se mandou e eu choro desesperado que mundo é esse meu Deus carregando os tarecos meus um violão desafinado optei de morar na rua cantando versos pra lua quase sempre embriagado! escrito as 7:02 hrs., de 17/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

UM GALHO DE ROSAS

Uma tarde serena e calma puxando a inspiração da alma lá vou eu de mente plena com pena de ganço na mão e inpregnado de paixão transformando tudo em poema balança o galho de rosa sem ninguem para um dedo de prosa então converso comigo mesmo com uma taça de café preto no pescoço um amuleto e ao lado um prato de torresmo pensando nela estou uma lágrima de mim rolou por minha eterna namorada que já se foi morar com Deus mas que não sai dos sonhos meus quê saudades de ti minha amada! escrito as 6:12 hrs., de 17/11/200 por Nelson Ricardo Ávila

O POETA ENCHAGUADO

Esse pão tá tão duro como o reboco do muro será o que o diabo amaçou? vamos passar requeijão vem chegando o verão e minha fome começou aqui no banco da praça na hora em que o picoleseiro passa soprando a sua corneta para vender seu picolé eu caio de quatro pé mas não preciso de muleta é que estou meio enchaguado sou um poeta apaixonado não desgrudo da cachaça ai meu Deus cuida de mim preciso de uma dose de gim que aí a tristeza passa! escrito as 10:38 hrs., de 17/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

A NAVE DO SONHO

A nave do sonho de amor é uma pétala de flor a qual estou pilotando oceanos alem mar onde eu quero pousar é o que estou pensando que é pra encontrar a morena menina flor de assucena que desabroxou na esperança sonho com ela noite e dia ela é um pote de alegria que a amo desde criança quero pousar no paraíso num momento sem juízo sorver os beijos da morena que se quer nem a conheço muito menos sei seu endereço mas sei que ela é o meu poema! escrito as 17:57 hrs., de 16/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

O BORBULHAR DAS ÁGUAS

As águas estão borbulhando e nela estou afogando os meus sonhos de menino quanta coisa quanta ilusão num oceano de confusão é veneno que embriaga meu destino este é o mundo que não deu certo um verdadeiro deserto só de cachaça e droga da braba chefes de estado não se entendem e por dinheiro eles vendem aí a felicidade se acaba é tudo vida sem motivo acontece que de teimoso eu vivo semeando um jardim de flores que brotem cementes pura todas carregadas de candura formando lastros de amores! escrito as 15:43 hrs., de 16/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

domingo, 15 de novembro de 2020

SONHOS DE AMOR

Agora é no puro amor o que causa dor é o ciúme que sinto por aquela que já foi minha a quem chamava de rainha pisei na bola não minto nasci pra ser seresteiro dançar tango no picadeiro onde a mulherada se espalha se o casamento não dá certo eu como sou sempre esperto vou reunindo a tralha pego a viola e dou o fora fujingo ao romper da aurora pro carnaval de fevereiro cantar pra lua é meu forte deixo o bilhete desejando sorte e vou sonhar em outro travesseiro! escrito as 16:03 hrs., de 15/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

EU E A COMADRE

Eu aposto no meu candidato a eleição de hoje é um fato resta saber quem se elege aquele que ganhar lá esteja hoje de manhã eu fui a igreja afinal não nasci pra ser herege tenho fé mas não fé de mais joguei pedra nos vitrais e acertei uma no padre isso bem na hora da missa acordei da sesta, quê preguiça agora vou tomar chá com a comadre ela tem apenas trinta anos estamos fazendo planos de fugir para um outro país adeus parentes e famílias vamos nos esconder numa dessas coxilhas em terra que nos faça feliz! escrito as 15:10 hrsl., de 15/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

TEM UM PÁSSARO QUE CANTA

Sem muitas delongas ao compasso das milongas vamos seguindo em frente porque o tempo tá passando e a água já está baixando ao longe eu vejo gente batendo roupa na táboa em meu peito não tem mágoa tem um pássaro que canta dentro do meu coração vai aqui esta canção que escrevi antes da janta na noite do meu noivado hoje me sinto casado embora ela não exista me espera no paraíso é desse amor que eu preciso ela não sai da minha vista! escrito as 17;17 HRS., DE 13/11/2020 POR Nelson Ricardo Ávila

MEU DOCE DE MARMELO

Bem, vamos em frente que esse sol tá muito quente vou em busca de frescura nos altos da sociedade sem muita banalidade o meu negócio é cultura das abelhas e do mel acelero o meu corcelo que só pega na manivela ao meu lado sentadinha a quem eu chamo de rainha essa morena tão bela beleza pra ela é pouco que deixa um marmanjo louco até de perder o chinelo entre nós é amassos e beijos até saciar nossos desejos ela é meu doce de marmelo! escrito as 16:25 hrs., de 13/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

ALMA PERFUMADA

Só pode ser amor nasceu do broto de uma flor e perfuma toda minha alma seria um broto de rosas são as flores mais cherosas tem que despetalar com calma mal me quer bem me quer um carinho de mulher umas gotas de paixão me levam ao universo enquanto escrevo este verso floresce o meu coração na dinastia da saudade um amor quando de verdade nasce flores em cada lugar venha cá por favor minha fêmea doce e eterna alma gêmea esta noite eu quero te amar! escrito as 17:57 hrs., de 12/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

A ABELHA, A FLOR E O MEL

Salve salve a abelha e a flor se a picada causa dor o mel adoça a alma ao despetalar da saudade o som da viola que invade eu solto cada pétala com calma rompendo o silencio da solidão com o chá de flores da paixão arco iris se abrem no espaço com os anjos corneteando do céu as tristezas se vão ao beleleu minha amada por favor um abraço a é verdade que tu já se foi daqui de longe te mando um oi são tanta saudade que tenho então agora eu fujo da qui dentro em pouco estarei por aí e é de saudades de ti que eu venho! escrito as 16:34 hrs., de 12/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

FEIRA NACIONAL DA POESIA

Na Feira Nacional da Poesia no encontro da utopia com as palavras verdadeiras tanto poema nos varais expondo temas atuais rompendo horizontes e barreiras com muitos poemas de amor falando em primavera e flor livros fora das gavetas união entre amor e paixão as poesias viajam de avião como se fossem cometas exposicão de livros na praça pode ler de graça queremos um mundo sem guerra e sem armas por favor que do solo verta o amor sempre a paz em cima da Terra escrito as 13:30 hrs., de 12/11/202 por Nelson Ricardo Ávila

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

SOL CALIENTE

Eu dormi de tarde porque o sono arde e derruba a gente eu sonhei com você que estava vendo tevê na tarde de sol caliente e como calienta el sol acordei sob o lensol o avião quase aterrissando o relógio não se atraza favor esteja em casa que logo estou chegando quase morto de saudade quê felicidade voltar ao meu país que quase ferve no calor pra rever o meu amor assim eu sou feliz! escrito as 19:12 hrs., de 11/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

ELA É MINHA NAMORADA

Sentado a beira do caminho levanto e sigo sozinho por esta estrada interminavel chega o guarda e me chinga por causa da minha pinga ando num estado lamentave o que e que eu posso fazer me dá um troco pra eu beber se não der eu faço manha eu bebo e vejo o mundo girando as vezes fico pensando que o pinguço sempre apanha não largo nunca da viola porque a lua me dá bola e eu canto para encantar ela é minha namorada doce lua encantada hoje eu quero te beijar! escrito as 15:11 hrs., de 11/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

PALOMA DA MINHA SAUDADE

Paloma dos meus dezessete com a ponta do canivete esculpe seu lindo nome no dia dos ventos medonhos e embalei meus sonhos passei friu e fome por esse mundo de meu Deus tive ela nos braços meus e a perdi nos maus caminhos hoje choro de saudade levarei pra eternidade a lembrança dos seus carinhos Paloma por onde andas onde estás que não me mandas um bilhete por favor sentindo o vento na face se arrependimento matasse não teria perdido esse amor! escrido as 17:42 hrs., de 09/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

BALINHA DE MARMELO

O chá das quatro por favor estou sentindo uma dor da solidão que me assola é um chá de flores falando de amores ao som da viola e o cantar da garganta de ouro se tenho o cabelo louro é que ele foi pintado sou chegado ao amarelo uma balinha de marmelo tendo o sorriso encantado da morena que me olha essa chuva fina não molha e o guarda chuva dá pra dois levo a morena no corcel ali na esquina tem um motel o resto te conto depois! escrito as 16:51 hrs., de 09/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

domingo, 8 de novembro de 2020

Enquanto assa o frango eu pego meu carango pra dar um pega sem pena pelas ruas da cidade respirando o ar da liberdade depois disso fasso um poema do meu frango com polenta carregado na pimenta e no choro da minha viola que não sou bobo nem nada ao lado da bem amada que me bate depois me consola e assim o mundo gira ao lado de Maria Elvira a gente vai levando entre tapas e beijos depois afoga os desejos a vida inteira se amando! escrito as 10:47 hrs., de 08/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

O BRONZEADO DA DAMA

Agora um mergulho romântico sentado a beira do Atlântico nessa praia sem fim olha o bronzeado da dama mas a poesia me chama acho que o olhar dela é pra mim e então o que é que eu faço vou exijindo um beijo e um abraço e a lebre toma conta de mim o que é que é isso meu Deus ela está nos braços meus esse mundo não tem fim essa praia é o paraíso mas acontece que eu preciso sair fora dessa trama este corpo já tem dono nas minhas noites sem sono eu tenho a mulher que me ama! escrito as 09:41 hrs., de 08/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

sábado, 7 de novembro de 2020

AMANTE DA POESIA

Não para não para não para que poesia é coisa rara porem custa tão pouco vamos escrever sobre o passado e um presente conturbado é o mundo ficando louco toca o barco navegante nasci pra ser amante da poesia e da morena que toma conta da gente o amor que é um sol nascente e a paixão entra em sena a poesia não para o amor é coisa rara coisa que une o mundo empunhando a pena na mão pra desenhar um coração e isso é o amor profundo! escrito as 16:53 hrs., de 07/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila
Quando a mão segura a pena da ponta sai um poema a pena espões o passado de quem deixou a mocidade a pena revela a saudade de um coração apaixonado embalado pela emoção de um amor em ebolição ai que saudade que era hoje eu aqui nesse abandono sobraram folhas de outono mas aí veio a primavera é o hoje que interessa e então embarco nessa no trem que parte da estação vou embora sem dor para o planeta amor mergulhando na ilusão! escrito as 16:10 hrs., de 07/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Desacorsoado da vida procurando uma saída pra ver se a coisa melhora tanta coisa ruim que acontece sinceramente, ninguem merece a cada dia tudo piora a beira da estrada pensando tanto carro ali passando e eu miseravel de pés no chão acho que vou voltar na praça ver se filo uma cachaça e adormecer na solidão sou um pobre vagabundo vagando por esse mundo sem filhos e sem mulher minha sina é ter nascido poeta um dia minha alma se aquieta por um desses abandonos qualquer! escrito as 16:20 hrs., de 06/11/2020 por Nelson Ricardo Ávila