Agora são quatro e cinquenta e quatro
se aperta o meu sapato
tiro fora e vou descalço
esse mundo que não olha pra mim
acho que o mundo não tem fim
e ele é traiçoeiro e falso
mas não tem nada não
o que trago no coração
é um amor impregnado
por uma dona que me deixou
abriu a porta e se mandou
e eu choro desesperado
que mundo é esse meu Deus
carregando os tarecos meus
um violão desafinado
optei de morar na rua
cantando versos pra lua
quase sempre embriagado!
escrito as 7:02 hrs., de 17/11/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
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