Quando a mão segura a pena
da ponta sai um poema
a pena espões o passado
de quem deixou a mocidade
a pena revela a saudade
de um coração apaixonado
embalado pela emoção
de um amor em ebolição
ai que saudade que era
hoje eu aqui nesse abandono
sobraram folhas de outono
mas aí veio a primavera
é o hoje que interessa
e então embarco nessa
no trem que parte da estação
vou embora sem dor
para o planeta amor
mergulhando na ilusão!
escrito as 16:10 hrs., de 07/11/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
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