domingo, 1 de novembro de 2020

VIOLÃO DESAFINADO

Vou seguindo meu destino é assim desde menino hoje já sou rapagote velho violão desafinado sempre comprando fiado e pedindo que anote dinheiro não tenho não sempre ali pela estação ou na praça central da cidade que me viu nascer nada na vida sei fazer o trabalho me faz mal se vivo tocando na rua ao clarão do sol ou da lua moeda cai no boné que dá para um pedaço de pão durmo num banco da estação e a solidão me faz cafuné! escrito as 15:25 hrs., de 01/11/2020 por Nelson Ricardo ávila

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