sábado, 28 de setembro de 2019

A SOLIDÃO MORA COMIGO


A vida anda tão elétrica
Que desperta a veia poética
Pedindo pra sair do peito
Barulhinhos na telha
Pego da caneta vermelha
E no estilo do meu jeito

Vou riscando no papel
Ou no banco do meu corcel
Assim largado na garagem
Ainda do tempo antigo
A solidão mora comigo
Porque em mim fez estalagem

E a gente se ama tanto
Então eu visto o manto
Da serenidade e da paz
Nesse mundo poético de gala
Entre as paredes da minha sala
Já que o tempo não volta pra traz!

Escrito as 19:10 hrs., de 28/09/2019 por

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