quarta-feira, 25 de setembro de 2019

A TAÇA DO MAU CAMINHO


Vou indo assim tão sozinho
Ai meu Deus quanto espinho
Por essa estrada que não termina
E tão longe está seu fim
Ninguém presta atenção em mim
Vou chegar lá na cantina

E mandar encher a taça
Tem um barril com cachaça
Pago em troca de trabalho
Faço tudo e mais um pouco
Nesse velho mundo louco
Vivo jogando baralho

Já perdi até as calça
Me chamam mala sem alça
Amo a lua cor de prata
É ela que me dá carinho
Por isso não ando sozinho
Amo de mais essa mulata!

Escrito as 17:40 hrs., de 25/09/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

Nenhum comentário:

Postar um comentário