quarta-feira, 11 de setembro de 2019

AINDA ME RESTA O VIOLÃO


Agora são dezesseis e vinte e um
Dinheiro no bolso, nenhum
Isso não traz felicidade
Pego meus poemas de gaveta
Eu vou é cair na sarjeta
Em busca da minha mocidade

Que ficou em algum lugar
Nesse tempo todo a passar
Por tantas estradas da vida
Nas costas um cobertor rasgado
E nos pés um chinelo velho furado
Olhando a paisagem colorida

Com meu velho cajado na mão
Ainda me resta o violão
Para as serenatas ao luar
Pelos lugares aonde passo
Carente de mais por um abraço
E um ombro amigo pra chorar!

Escrito as 16:32 hrs., de 11/09/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

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