sábado, 28 de setembro de 2019

PASSARINHO SEM ASAS


Mês de setembro se indo
E eu aqui sorrindo
Sem lenço e sem documentos
Muito menos cartão de credito
Eu sou sempre inédito
O que não falta é argumentos

Pra me livrar do trabalho
Com as cartas não me atrapalho
Me mandaram embora de casa
Não sei por que cargas d’água
No meu peito não tem mágoa
Sou passarinho sem asa

Só bicando no chão
Parceiro do violão
Pras noites de serenatas
A lua me ilumina
Eu quero uma menina
Lá da casa das mulatas!

Escrito as 18:14 hrs., de 28/09/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

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