Andando teso e cezudo
Pensa que tem o rei na barriga
Perambulando pela rua
Esperando o nascer da lua
Que ele diz ser sua amiga
Chapéu velho amaçado
Num paletó todo surrado
Que juntou da lata de lixo
Mesmo assim se acha o tal
Mal encarado mas não faz mal
Escreve poemas ao capricho
Tá mais pra lá do que pra cá
Já andou para o lado de lá
No mundo da eternidade
Hoje na eterna solidão
Não larga o velho violão
E se sente na plena felicidade!
Escrito as 16:366 hrs., de 07/09/2019 por
Nelson Ricardo Ávila
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